operação estalo

Polícia Federal faz operação para coibir o tráfico de animais silvestres

Alguns animais já foram apreendidos pela PF. A grande maioria dessas aves têm como ambiente natural as selvas do Peru, Equador e Venezuela e são contrabandeadas para o mercado clandestino

Do JC Online
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Publicado em 02/04/2012 às 7:29
Foto: Polícia Federal/Divulgação
Alguns animais já foram apreendidos pela PF. A grande maioria dessas aves têm como ambiente natural as selvas do Peru, Equador e Venezuela e são contrabandeadas para o mercado clandestino - FOTO: Foto: Polícia Federal/Divulgação
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Agentes da Polícia Federal (PF) deflagraram, na manhã desta segunda-feira (2), uma ação para coibir o tráfico de animais silvestres e aves exóticas. Denominada Operação Estalo, o trabalho está sendo realizado de forma simultânea em Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Ceará, Amazonas, Santa Catarina, Roraima e Distrito Federal. No total estão sendo cumpridos 20 mandados de prisão preventiva, 2 temporárias, 7 conduções coercitivas e 33 mandados de busca e apreensão.

Alguns animais já foram apreendidos pela PF. A grande maioria dessas aves têm como ambiente natural as selvas do Peru, Equador e Venezuela e são contrabandeadas para o mercado clandestino, fomentado pelos criadores de canários. As investigações do caso foram acompanhadas, desde o início, pelo Ministério Público Federal em Pernambuco.

Os animais são adquiridos por valores que variam entre R$ 12 e R$ 15, mas chegam a ser vendidos no mercado clandestino por valores entre R$ 130 e R$ 220. Por fim, alcançam o mercado interno, onde são negociados por revendedores locais a preços que variam entre R$ 200 e R$ 300.

Iniciados nas rinhas, os canários passam a ser avaliados de acordo com a habilidade apresentada, chegando a valer o preço de um carro de luxo, podendo ser negociados por preços que podem chegar a  R$ 100 mil. As apostas nas rinhas podem alcançar R$ 50 mil.

Nos últimos dez anos, as transações envolvendo pássaros podem ultrapassar R$ 30 milhões, relativos a multas aplicadas pelo Ibama, por conta do transporte clandestino, do comércio ilícito e da manutenção em cativeiro desses animais.

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