Coxas, nádegas e braços das vítimas de Jorge Beltrão e suas duas mulheres foram cozidas em água e sal, congeladas e consumidas aos poucos pela família. Até a criança de 5 anos, que era tratada como filha por eles, comeu os pedaços das mulheres assassinadas. O mais bizarro é que Isabel Silveira confessou ter utilizado a carne humana para rechear empadas que vendia nas ruas de Garanhuns.
De acordo com o comissário João Bosco Ferreira de Andrade, da Delegacia de Garanhuns, Isabel admitiu que usou a carne das duas mulheres assassinadas e esquartejadas para rechear os salgados que vendia.
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"Eles contaram que comeram partes dos corpos das duas vítimas. A carne era cozida apenas em água e sal para passar por uma purificação. Disseram também que os pedaços eram guardados na geladeira e consumidos por vários dias, até acabar", contou o comissário.
Logo após a prisão, apenas Isabel teria confessado os crimes e colaborado com a polícia. Os outros dois acusados acabaram admitindo que participaram dos assassinatos de Alexandra e Giselly.
Jorge Beltrão foi encaminhado à Cadeia Pública de Garanhuns e as duas mulheres à Colônia Penal Feminina de Buíque, também no Agreste pernambucano.
A criança está sob cuidado do Conselho Tutelar de Garanhuns e terá sua guarda definida pela Vara da Infância e da Juventude do município. Caso não seja encontrado nenhum familiar da mãe da menina, ela será alojada em uma instituição de amparo e pode ser encaminhada para adoção.