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Acidente da Noar está longe dos esclarecimentos

Equipe de investigação e parentes das vítimas se reúnem novamente nesta quarta, mas encontro deve limitar-se à prestação de contas e não explicar causas do acidente

Do JC Online
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Publicado em 18/07/2012 às 7:10
Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem
Equipe de investigação e parentes das vítimas se reúnem novamente nesta quarta, mas encontro deve limitar-se à prestação de contas e não explicar causas do acidente - FOTO: Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem
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A reunião desta quarta-feira (18) entre o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e familiares das vítimas do acidente com o LET-410 da Noar Linhas Aéreas, ocorrido no ano passado, não deverá esclarecer os fatores que contribuíram para a queda da aeronave. Apesar da expectativa de quem perdeu um ente querido na tragédia, o encontro, no Marolinda Cult Hotel, às 9h, em Boa Viagem, servirá apenas como prestação de contas do que já foi feito – 15 recomendações de segurança de voo foram geradas – e não deve trazer novos dados sobre o que levou o bimotor ao chão.

Quem solicitou a reunião com o Cenipa foram os membros da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do voo 4896 da Noar (Afav-Noar), composta por representantes de 10 das 16 vítimas do desastre. “Ouvimos dizer que o relatório final das investigações seria divulgado no site do órgão. Por isso, entramos em contato com a Aeronáutica. Não queremos descobrir dados sobre o acidente via internet, antes de uma conversa com as pessoas que estão à frente do processo. Nossa esperança para a reunião de amanhã (hoje) é que o Cenipa divulgue o resultado das investigações e esclareça nossas dúvidas, que são muitas”, afirmou a vice-presidente da Afav-Noar, Taciana Guerra Farias, mãe de Raul.

No entanto, o Cenipa, por meio da assessoria de imprensa, adianta que o encontro é para “manter a transparência” com os familiares e amigos das vítimas sobre o andamento das investigações. Dúvidas sobre fatos divulgados anteriormente serão esclarecidas, mas não há prazo para a conclusão das investigações. O coronel Fernando Camargo, investigador-chefe do caso Noar, tomará a frente da reunião.

Leia mais na edição desta quarta (18/07) do Jornal do Commercio

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