Os pernambucanos iniciam a segunda-feira (22) com greve da Polícia Civil. Em assembleia realizada na semana passada, os cerca de 6 mil policiais civis do Estado decidiram parar as atividades por tempo indeterminado a partir desta segunda. Eles reivindicam melhorias salariais, pagamento de adicional noturno, horas extras e vale-refeição. Os policiais pretendem elevar o salário ao segundo maior do país, equiparado ao dos profissionais de Sergipe, onde o vencimento inicial da categoria é de R$ 4.510,00. Além disso, a categoria pede melhorias nos equipamentos de segurança, como coletes à priva de bala.
Durante a segunda-feira, representantes do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) vão passar nas delegacias para distribuir uma cartilha com as informações de como os policiais devem atuar durante a greve. Veja a cartilha aqui.
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De acordo com o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, os flagrantes da capital e Região Metropolitana do Recife serão realizados apenas nas delegacias de plantão (Casa Amarela, Santo Amaro, Cordeiro, Várzea, Boa Viagem, Paulista, Prazeres e Casa Caiada). Já os flagrantes ocorridos na Zona da Mata, Agreste e Sertão serão feitos nas delegacias seccionais.
Quando houver homicídios, policiais das Forças-Tarefas do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vão até os locais para fazer o registro do caso, mas não se prolongarão nas investigações - fato que só deve ocorrer após o fim da greve.
Boletins de ocorrência estão suspensos, assim como cumprimento de mandados de prisão. O Instituto Tavares Buril funcionará de forma parcial.
Veja aqui o que funciona e o que não funciona durante a greve.