A Basílica da Penha, no bairro de São José, Centro do Recife, terá de providenciar proteção externa para as duas torres sineiras do prédio, que encontram-se com a estrutura interna comprometida por rachaduras. Pedaços do reboco de uma das torres caíram no passeio público da Rua das Calçadas, quinta-feira passada, sem fazer vítimas. No domingo à tarde, por segurança, a prefeitura interditou um trecho da via ao tráfego de veículos.
De acordo com a Defesa Civil do Recife, a Rua das Calçadas permanecerá interditada, entre a Praça Dom Vital e a Rua de Santa Cecília, até a colocação da estrutura de ferro em volta das torres. O serviço deve demorar, no mínimo, 30 dias para ser executado. Mas ainda não está definido quando começa a montagem dos andaimes. O orçamento será entregue aos frades capuchinhos na próxima quinta-feira.
Frei Luís de França, pároco e reitor da Basílica da Penha, informa que os religiosos não têm recursos para a obra. “Vamos pleitear junto ao governo do Estado e à prefeitura”, declara. Além do custo do aluguel dos andaimes (incluindo montagem e desmontagem), a igreja precisa de verba para fazer a restauração das torres. Só uma delas tem sino.
A Secretaria Estadual de Cultura prometeu ajuda financeira e aguarda os laudos técnicos para determinar o valor e a forma de repasse (licitação ou convênio). Com as avaliações, técnicos do governo poderão dimensionar as avarias. Frei França acrescenta que o andaime também será usado como suporte para a obra de restauração das torres.