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Apac diz que choveu 32 milímetros no Recife em quatro horas

Em Jaboatão dos Guararapes, durante as últimas 24 horas, choveu 80 milímetros

Do JC Online
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Publicado em 13/03/2014 às 9:00
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Em Jaboatão dos Guararapes, durante as últimas 24 horas, choveu 80 milímetros - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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As chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife se intensificaram nesta quinta-feira (13), segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Entre a madrugada e a manhã de hoje, durante quatro horas de precipitação, choveu 32 milímetros. Em Jaboatão dos Guararapes, durante as últimas 24 horas, choveu 80 milímetros. A umidade do ar fica entre 60% e 100%, com temperatura média entre 20 e 31 graus. Segundo a agência, estas chuvas são causadas pelo encontro de uma zona de convergência com um vórtice ciclônico e atinge outros estados do Nordeste.

Estavam previstos mais de 30 milímetros para o dia inteiro, mas houve intensificação desta estimativa durante a madrugada, por volta de 1h. O encontro de dois fenômenos meteorológicos causou esta chuva torrencial que atingiu Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, por exemplo. Até o fim do dia, pancadas de chuva devem atingir as regiões citadas e há possibilidade de intensificação do fenômeno.

A explicação dada pelo meteorologista Ronilson Guedes, da Apac, é de que houve deslocamento da zona de convergência inter-tropical, se encontrando com um vórtice ciclônico de ar superior. Este fenômeno provocou o temporal que castigou os pernambucanos nesta quinta.

Na Região Metropolitana e na Zona da Mata, a precipitação alagou diversas vias e chegou a invadir casas. O trânsito da capital piorou bastante com a água. A Ceasa, no bairro do Curado, no Recife, teve prejuízo enorme tanto dos produtos, quanto a baixa nas vendas. Como a água invadiu o centro e também alagou os arredores, compradores evitaram o local nesta quinta-feira.

Apesar da torrente próxima ao litoral, no Agreste e no Sertão, o clima segue quente, sem o menor indício de chuva. Os sertanejos e agrestinos não sentem tanto a falta de chuva porque em fevereiro, as chuvas chegaram às regiões com bastante intensidade, abastecendo reservatórios e aguando os pastos para os pecuaristas. O veterinário e criador de caprinos Arcôncio Lins, morador de Sertânia, no Sertão do Moxotó, relatou que o tempo estava limpo nesta quinta. "Não choveu aqui nem ontem e nem hoje. As chuvas que chegaram aqui nessas últimas semanas já abasteceram  os reservatórios, algumas barragens, mas ainda precisa chover mais até o Dia de São José, 19 de março, que é o período comum para a agricultura", diz Lins.

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