Recife

Policiais federais fazem patrulha no Cais José Estelita

O Ministério Público determinou a presença da PF depois da denúncia que caminhões entraram no local

Do JC Online
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Publicado em 23/05/2014 às 14:25
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Um grupo de policiais federais está realizando patrulha no Cais José Estelita nesta sexta-feira (23). A medida foi tomada depois da denúncia de que caminhões tentaram entrar com materiais de construção para recomeçar demolição, apesar da liminar expedida na última quinta-feira (22). 

A ordem judicial da Justiça Federal foi entregue pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ao Consórcio Novo Recife uma notificação de embargo. 

O grupo que está ocupando o Cais José Estelita desde que o Consórcio começou a demolir os galpões, na última quarta-feira (21), informou sobre a presença dos caminhões e acionou a Polícia Federal. O Ministério Público, então, determinou a presença dos policiais no local. 

O chefe de comunicação da PF, Giovani Santoro, disse que os policiais federias devem ficar nos galpões até a justiça decida se matém o embargo. "Por ordem do Ministério Público fomos ao local e encontramos um caminhão. Nós vamos ficar lá até que determinem que podemos sair."

ENTENDA O CASO - O Iphan deu prazo de cinco dias para que o consórcio, formado por quatro empresas (Moura Dubeux, Queiroz Galvão, Ara Empreendimentos e GL Empreendimentos) apresente documentos que ainda não foram entregues ao instituto.

No ofício que encaminhou ao consórcio, o Iphan enumerou dois motivos para embargar a demolição: “descumprimento da celebração do Termo de Ajuste de Conduta entre o empreendedor e o Iphan, considerada uma condicionante para as atividades do primeiro, visto que necessário ao acautelamento de bens arqueológicos na área; e necessidade de apresentação de documentação suficiente para garantir a proteção dos registros referentes à produção de conhecimento sobre a área em questão”.

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