Paralisação

Paralisação de servidores afeta serviços no Hospital das Clínicas, no Recife

Parte de serviços, como marcação de consultas, está paralisada

Do JC Online
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Publicado em 07/10/2014 às 9:15
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Parte de serviços, como marcação de consultas, está paralisada - FOTO: Foto: Reprodução/Internet
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Mais uma quarta-feira de paralisação no Hospital das Clínicas, na Cidade Universitária. Servidores técnicos e administrativos da Universidade Federal de Pernambuco decidiram, mais uma vez, suspender as atividades por 24 horas. Paralisação tem como objetivo pressionar a gestão da universidade para que seja instituída a redução da jornada de trabalho de 40 horas para 30 horas semanais. O agendamento de consultas e o atendimento de pacientes no hospital estão prejudicados. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe), o ambulatório e as cirurgias de emergência estão funcionando normalmente.

De acordo com o representante do Sintufepe, Everaldo Araújo, a categoria se reunirá em assembleia para discutir internamente todos os pontos da minuta. Após decisão conjunta, a categoria espera ser recebida pelo reitor Anísio Brasileiro para negociação. "Nossa principal reivindicação é a redução da jornada de trabalho. Queremos diminuir 10 horas semanais de trabalho", explica Everaldo. Os funcionários que não participarem da reunião irão se concentrar em frente à reitoria para acompanhar a negociação.

De acordo com o Sintufepe, várias universidades funcionam nesse regime e inclusive alguns setores da própria UFPE. Além de ficarem de fora da minuta, alguns funcionários do hospital tiveram suas escalas ampliadas de 12 para 15 plantões. "O estabelecimento dos turnos contínuos só depende do reitor, que teria feito esta promessa durante a campanha de eleição", afirma Erivaldo.

A greve foi decidida em assembleia depois que a administração da UFPE apresentou aos diretores dos Centros Acadêmicos uma proposta de minuta diferente da que foi acordada com o sindicato da categoria. A minuta tratava da implantação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para os técnico-administrativos. "Em assembleia, a categoria votou pela paralisação nas quartas-feiras, paralisamos na semana passada, estamos paralisando agora e se não entrarmos em acordo vamos deflagrar greve por tempo indeterminado", ameaça o coordenador de imprensa do sindicato, Guilherme Costa.

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