ESCOLA DA MARINHA

Mutirão recolhe lixo de mangue em Olinda

A iniciativa teve como objetivo limpar a área de um quilômetro e recolher cerca de cinco toneladas de dejetos.

Da Editoria Cidades
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Publicado em 10/07/2015 às 15:00
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Geladeiras, máquinas de lavar, monitores de computador e muito plástico foram retirados na manhã desta sexta-feira (10) da área de mangue localizada nas imediações da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco (EAMPE), em Olinda, no Grande Recife. Segundo o comandante Fernando Almeida, a necessidade de limpeza surgiu quando o lixo começou a atrapalhar as práticas esportivas da Escola. Cerca de 100 pessoas, entre aprendizes-marinheiros, sargentos, escoteiros do mar e alunos do Programa Força no Esporte (PROFESP) participaram da retirada de dejetos.

A iniciativa, uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente de Olinda com a Marinha e a Federação de Esportes de Remo, teve como objetivo limpar a área de um quilômetro ao longo do rio Beberibe e recolher cerca de cinco toneladas de lixo. Antes do trabalho, os alunos assistiram a palestra de Chico Arruda, diretor de Proteção Ambiental de Olinda, sobre a importância dos manguezais. "O mangue é um ecossistema considerado berçário porque é onde animais marinhos e fluviais se reproduzem. Ter um mangue poluído é perigoso porque significa dizer que váriás espécies estão ameaçadas e, a longo prazo, podem ser extintas", alertou Arruda. 

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Os entulhos das margens foram recolhidos manualmente pelos alunos, equipados com luvas de proteção. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Foram aproveitados os barcos de remo para pegar o lixo flutuante no meio do rio. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Antes do trabalho, os alunos assistiram a palestra de Chico Arruda, sobre a importância do Mangue. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Antes do trabalho, os alunos assistiram a palestra de Chico Arruda, sobre a importância do Mangue. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Antes do trabalho, os alunos assistiram a palestra de Chico Arruda, sobre a importância do Mangue. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Antes do trabalho, os alunos assistiram a palestra de Chico Arruda, sobre a importância do Mangue. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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A Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco (EAMPE), fica em Olinda, no Grande Recife. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Antes do trabalho, os alunos assistiram a palestra de Chico Arruda, sobre a importância do Mangue. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Foram aproveitados os barcos de remo para pegar o lixo flutuante no meio do rio. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Foram aproveitados os barcos de remo para pegar o lixo flutuante no meio do rio. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Os entulhos das margens foram recolhidos manualmente pelos alunos, equipados com luvas de proteção. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Os entulhos das margens foram recolhidos manualmente pelos alunos, equipados com luvas de proteção. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Foram aproveitados os barcos de remo para pegar o lixo flutuante no meio do rio. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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A expectativa é de retirar cinco toneladas de lixo. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Os entulhos das margens foram recolhidos manualmente pelos alunos, equipados com luvas de proteção. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Lixo se aglomera nas margens do mangue. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Alunos recolhem carcaça de geladeira que foi descartada no mangue. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Lixo se aglomera na borda do rio Beberibe. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Lixo se aglomera na borda do rio Beberibe. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Lixo se aglomera na borda do rio Beberibe. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Lixo se aglomera na borda do rio Beberibe. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem

 

A aprendiz de escoteiro Chrisley dos Santos, 13, pensa na ação a longo prazo. "Daqui a alguns anos a situação do rio vai ficar muito pior, então é uma boa ideia recolher o lixo porque minimiza a poluição que já existe", comentou. Em três horas retirando entulhos, ela encontrou carregadores de notebook, capacetes e televisores. "Aqui tem mobília para uma casa inteira", brinca.

Para a limpeza foram aproveitados os barcos de remo para pegar o lixo flutuante no meio do rio. Os entulhos das margens foram recolhidos manualmente pelos alunos, equipados com luvas de proteção. "Nós vamos avaliar os resultados, mas a previsão é repetir essa atividade pelo menos duas vezes por mês de maneira permanente", afirmou Fernando Almeida. O comandante também convidou a sociedade civil. "Quem tiver interesse e quiser ajudar pode vir, procurem a Escola de Aprendizes-Marinheiros, porque quanto mais pessoas ajudarem, melhor". A próxima ação está prevista para o próximo dia 24 deste mês.

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