SOLIDARIEDADE

Campanha Ajude Miguel arrecada doações para bebê com doença rara

Aos três meses de idade, Miguel foi diagnosticado com Amiotrofia Muscular Espinhal (AME). A patologia acomete uma em cada dez mil crianças.

Da Editoria Cidades
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Publicado em 28/07/2015 às 9:00
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Aos três meses de idade, Miguel foi diagnosticado com Amiotrofia Muscular Espinhal (AME). A patologia acomete uma em cada dez mil crianças. - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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O pequeno Miguel, de sete meses, luta pela vida. Ele foi diagnosticado aos três meses de idade com Amiotrofia Muscular Espinhal (AME), também conhecida como Doença de Werdnig-Hoffmann. A patologia acomete uma em cada dez mil crianças, comprometendo o desenvolvimento do sistema respiratório e dificultando a deglutição e sucção. Para ajudar a custear gastos médicos, os pais de Miguel, Samuel Cunha, 33 anos, e Laís Ribeiro, 27, recorrem à solidariedade. Eles criaram a campanha Ajude Miguel, que já foi curtida por mais de 21 mil pessoas na rede social Facebook.

Após descobrir a doença, os médicos estipularam que Miguel viveria por alguns meses chegando a, no máximo, dois anos. A pressa fez os pais procurarem por outras soluções na internet. Conseguiram encontrar um tratamento gratuito oferecido no centro médico da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, Estados Unidos. O método americano é uma solução para a traqueostomia, única possibilidade para Miguel oferecida no Brasil.  

A viagem estava programada para o dia 30 de junho, mas pouco antes, Miguel sofreu duas paradas cardíacas. "Ele não estava mais em condições de correr o risco de fazer uma viagem tão longa e difícil", conta Laís Ribeiro. O bebê terá que continuar o tratamento no Brasil, onde será submetido a uma traqueostomia, procedimento que os pais tentaram evitar. "Fizemos tudo o que estava ao alcance de nossas mãos". A técnica faz uma abertura na traquéia, onde é introduzido um tubo de metal, chamado de cânula traqueal, para facilitar a entrada de ar. 

Miguel segue internado em um hospital particular do Recife. A traqueostomia deve ser feita esta semana, mas não há previsão de alta. "Ele ainda está correndo risco de vida. Miguel não pode se desligar de um respirador", continua a mãe. As doações agora serão revertidas para a compra de equipamentos para acolher o bebê em casa. "Miguel será uma criança que não vai andar nem falar. Ele vai precisar de fisioterapia três vezes ao dia, além de acompanhamento médico".

Os interessados em ajudar podem depositar quantias na conta poupança 22248-2/500 em nome de Miguel Alves Moura da Cunha, na agência 8323 do banco Itaú. O CPF cadastrado é o 710.965.434-60. 

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