Prédio assaltado pela segunda vez em menos de uma semana

Pela segunda vez em menos de uma semana, um apartamento de um prédio de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes (Grande Recife), sofreu investida de assaltantes. Na madrugada dequarta-feira (30), o apartamento 104 do Edifício Iraí, na Rua Águas Claras, foi invadido por ladrões. Levaram dinheiro, telefones celulares e joias das duas moradoras, mãe e filha, que dormiam. Sexta-feira passada, uma vizinha de andar teve computador, DVD e relógios roubados.

Condôminos reclamam da falta de rondas ostensivas da Polícia Militar (PM). Por volta das 2h, a gerente de supermercado Denise Medeiros, 38 anos, que reside no apartamento 101, ouviu barulhos estranhos vindos da casa da vizinha. Denise não tem dormido à noite desde sexta, quando a família dela foi vítima de bandidos, que serraram a grade da varanda para conseguir entrar. “Acendi todas as luzes da minha casa, então acho que nesse momento os assaltantes fugiram. Mas só fomos ter certeza do que aconteceu hoje (na quarta-feira) de manhã”, comenta.

Um segurança que toma conta do Conjunto Residencial Sevilha, localizado em frente ao Iraí e abandonado desde que parte de um dos blocos desabou, no fim de 2007, relatou à polícia ter visto dois homens carregando sacolas, em atitude suspeita, por volta das 2h20. No entanto, só soube do que ocorrera quando amanheceu e as moradoras constataram o arrombamento. Por isso, não telefonou para o número de emergência da PM, o 190. A moradora do apartamento invadido não atendeu o JC. Segundo a gerente de supermercado Denise, a vizinha ainda estava assustada.

Com o segundo furto em cinco dias no mesmo edifício, quem vive nos quatro pavimentos do Iraí não esconde a preocupação. “Meus dois filhos, marido, sogra e eu estamos passando a noite do mesmo quarto. Acho que os ladrões estão achando fácil entrar aqui, já que nunca vemos PMs na rua. Acabamos ficando reféns dentro de nossa própria casa”, lamenta Denise. De acordo com a assessoria de comunicação da PM, o 6º Batalhão garante policiamento 24 horas na região. Orienta que, em casos como esse, as vítimas acionem o 190 o mais rápido possível.