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Empresa nega que dinheiro tenha sido roubado em assalto a carro-forte em Petrolina

No entanto, a polícia declarou que mais de R$ 1 milhão foi roubado

Do JC Online
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Publicado em 16/01/2014 às 12:26
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A empresa Prosegur divulgou nota à imprensa, esclarecendo o assalto que um de seus carros-forte sofreu na noite da última quarta-feira (15) na BR-407, em Petrolina. No comunicado, a empresa rebatia as informações da polícia, alegando que nenhuma quantia foi roubada, graças a um sistema de segurança que o veículo possui. A polícia declarou que mais de R$ 1 milhão foi roubado. Os policiais perseguiram a quadrilha e chegou a entrar em confronto, mas devido ao armamento pesado dos bandidos, a busca foi frustrada.

Leia a nota na íntegra:

Em relação à tentativa de assalto a um carro-forte da Prosegur em Petrolina (Pernambuco), a empresa informa que o fato ocorreu por volta das 18 horas de ontem (15/01), no trecho da rodovia BR-407 entre as cidades de Afrânio e Pau Ferro. A empresa informa que a equipe que estava no carro-forte composta por quatro vigilantes encontra-se em segurança, sendo que um deles sofreu ferimentos leves, mas já foi atendido e passa bem. Os assaltantes fugiram sem levar os valores, em função do acionamento do SIPE – Sistema Injeção de Poliuretano Expandido instalado no cofre carro-forte atacado.

A Prosegur ressalta ainda que está à disposição das autoridades policiais para ajudar no que for necessário durante as investigações.

Sobre o sistema de segurança SIPE

Batizado de SIPE – Sistema de Injeção de Poliuretano Expandido - é um sistema pioneiro e inédito no Brasil, que tem como objetivo impedir o arrombamento do cofre interno do carro-forte, mesmo quando submetido a uma poderosa explosão.  Na prática, ao ser acionado (remotamente ou no próprio carro), o equipamento libera um jato de poliuretano (espuma que enrijece em poucos segundos, muito utilizada como substância de vedação por sua resistência a quebra por impacto e corte). Em no máximo 22 segundos a parte interna do cofre fica completamente preenchida pelo polímero endurecido, garantindo a total segurança do conteúdo dentro do local.  “Após a realização de uma série de testes, a solução se mostrou 100% eficaz. Além de resistir a explosões, também inibe a continuidade do assalto, pois seria necessária quase uma hora para quebrar ou cortar a substância”, explica José Ascânio Ferreira, Diretor de Segurança da Prosegur.

O carro ainda possuía blindagens extras nos pneus, que têm como objetivo evitar a parada do carro-forte. Por meio de compostos de borracha de alta resistência, com tramas de malha sintética e estrutura de aço, é possível ampliar a resistência do veículo, que ganha autonomia para rodar até 70 quilômetros após perda de pressão por tiros no pneu.

Para ampliar a resistência do motor, os carros-fortes da Prosegur contam com uma blindagem de aço Domex 5mm, que evita a passagem de  tiros. Além isso, o veículo ganha uma câmera externa, conectada a um monitor interno, que dá condições para o motorista continuar dirigindo, mesmo quando os vidros dianteiros perdem a visibilidade ao serem atingidos por tiros.

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