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Mulher suspeita de estelionato é presa em Itamaracá após passar 10 anos foragida

Juana Darc do Rosário Carneiro de Albuquerque, de 49 anos, passava cheques sem fundo para ''dar estouro no comércio''

Do JC Online
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Publicado em 02/05/2014 às 13:44
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Uma mulher foi presa sob acusação de estelionato na última segunda-feira (28) na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. Juana Darc do Rosário Carneiro de Albuquerque, de 49 anos, estava foragida há 10 anos.

Segundo a polícia, a suspeita usava o nome de Juana Carneiro Albuquerque para passar cheques sem fundo em um comércio que possuía no município de Pombos, na Zona da Mata. Depois de passar uma grande quantidade de cheques assim, ela foi embora da cidade, praticando o que a polícia chama de "dar estouro no comércio".

A investigação sobre os crimes imputados a Juana foi realizada em 2000 e o mandado de prisão saiu em 2001. Em 2012, o documento foi revalidado. Durante esse período que culminou na operação realizada na última segunda-feira, a suspeita mudou de nome e de residência para não ser identificada pela polícia.

O delegado Osias Tibúrcio Fernandes da Equipe Malhas da Lei da Área Integrada de Segurança de Vitória de Santo Antão coordenou a busca pela suspeita. Além de Pombos e Itamaracá, Juana passou por Goiana, na Mata Norte, Natal, no Rio Grande do Norte, e Porto Seguro, na Bahia. Na cidade bahiana, a comerciante chegou a postular uma candidatura à prefeita.

O destino final da comerciante foi a Ilha da Itamaracá, no Grande Recife. Segundo Osias, ela firmou residência nesta cidade, porque o tio dela seria vereador e presidente da Câmara, conhecido como George Baiá. Antes de ser presa, Juana ocupava o cargo de coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). Ela foi detida quando saía de casa para o trabalho.

Em depoimento, Juana disse que utilizava o nome reduzido quando tentou ingressar na carreira de modelo, na sua juventude. O delegado, entretanto, acredita que ela usava o nome menor para se livrar da autoria dos golpes. A suspeita foi conduzida à Colônia Penal Feminina do Recife, onde está à disposição da justiça. Se condenada, ela deve pegar de 1 a 7 anos de prisão.

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