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Delegado desmente boatos que apontam suspeitos de matar o médico Artur

Para Caraciolo, espalhar essa mensagem foi uma irresponsabilidade, pois o conteúdo era boato

Do JC Online
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Publicado em 31/05/2014 às 15:10
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Uma mensagem que circula pelo Whatsapp desde a manhã deste sábado (31) espalhou informações sobre suspeitos de assassinar o médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, 35 anos. O texto dizia que a investigação já havia sido concluída, atribuindo a autoria do crime a um outro médico e seu filho, que teria executado Artur. Todas essas informações foram desmentidas pelo delegado Guilherme Caraciolo, que é o responsável pela investigação.

Para Caraciolo, espalhar essa mensagem foi uma irresponsabilidade, pois o conteúdo era boato. "Se alguma coisa acontecer com essas pessoas (que foram acusadas no texto do Whatsapp), vou fazer questão de responsabilizar quem criou o boato. Tem que acabar com essa coisa no Brasil de repassar informação errada e não ser responsabilizado", disse o delegado.

Segundo o texto do Whatsapp, que não tinha autoria certa, o tal médico suspeito teria mandado o filho matar Artur por "inveja do prestígio do garoto".  A mensagem também mencionava denúncias de propinas que Artur teria feito. "O filho do médico já está preso e o bandido pai fugiu p EUA,mas a Interpol já localizou e ele está proibido de sair do país .... terá de retornar a Recife onde já  tem sua prisão decretada", dizia uma parte da mensagem.

O delegado negou todas as informações repassadas via rede social. "Eles começam a citar nome de pessoas e essa pessoas passam a correr risco. Não tem ninguém preso, não há envolvimento da Interpol na investigação", asseverou Caraciolo.

O médico foi assassinado na noite de segunda-feira (12/5), com quatro tiros, sendo três nas costas e um na cabeça. O Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 10 mil para as pessoas que tiverem informações sobre a morte do cirurgião.

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