Tráfico

Estudantes são presas com quase 14 kg de maconha na mochila

Jovens iriam receber R$ 2 mil para transportar a droga até um traficante em Olinda

Do JC Online
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Publicado em 20/11/2014 às 10:23
Foto: Divulgação/Polícia Federal
Jovens iriam receber R$ 2 mil para transportar a droga até um traficante em Olinda - FOTO: Foto: Divulgação/Polícia Federal
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A Polícia Federal prendeu, na manhã da última quarta-feira (19), três pessoas acusadas de tráfico de drogas no bairro da Linha do Tiro, Zona Norte do Recife. As estudantes Josivania Maria da Silva, de 19 anos, e Gabrielly dos Santos Lopes, de 22, estavam com 13,8 kg de maconha. As duas jovens eram alunas da rede municipal de Olinda e usavam fardas da escola pública para desviar a atenção da polícia.

Após investigação de rotina, polícia percebeu que um homem estava organizando o tráfico de drogas no bairro e usava uma moto para distribuir maconha. Após montar vigilância na casa do suspeito, a polícia percebeu a chegada de uma mulher, que saiu logo em seguida com uma mochila. A polícia acompanhou a suspeita, que se encontrou com outra mulher em uma parada de ônibus. No local, os policiais efetuaram a abordagem e encontraram, com as duas jovens, os 13,8 kg de maconha. 

As duas estudantes usavam fardas de escolas da rede pública de ensino, que, segundo a investigação, foi uma orientação de um presidiário do presídio de Igarassu, Grande Recife, que era o responsável pelo tráfico na área, para desviar a atenção da polícia e não levantar suspeitas. As jovens levaram a polícia até a casa do promotor de vendas Mário Braz da Cunha Júnior, de 32 anos, que era responsável por distribuir a droga. No local, foram encontrados R$ 15.689, uma moto e uma balança de precisão.

Em depoimento, as jovens afirmaram que iriam receber R$ 2 mil para transportar a droga para outro traficante. O homem e as duas mulheres foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Caso condenados, podem pegar penas de 3 a 25 anos de prisão. Os suspeitos fizeram exame de corpo de delito e então encaminhados para o Cotel, em Abreu e Lima, e para a Colônia Penal Feminina do Recife.

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