ROUBO

Polícia Federal faz averiguação de roubos na Fundação Gilberto Freyre

Ação provavelmente foi realizada por pessoas que visam valor aquisitido das peças furtadas

Do JC Online
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Publicado em 30/03/2015 às 18:04
Foto: Polícia Federal/Divulgação
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Os dois roubos consecutivos ocorridos na madrugada dos dias 16 e 27 deste mês, na Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre, no bairro de Apipucos (Zona Norte do Recife), provavelmente foram cometidos por uma ou duas pessoas que visam só o valor aquisitivo das peças subtraídas do acervo do sociólogo Gilberto Freyre.

A Polícia Federal chegou a essa conclusão devido a maneira com que a cena do crime foi configurada. Já foram coletados fragmentos de impressões digitais. Na primeira vez, entraram pela parte de trás da casa-museu, forçando a grade de ferro; na segunda vez, tiveram acesso ao quebrar o telhado do banheiro. 

Em ambos os casos, foram colhidas amostras de sangue em uma tolha e em fragmentos do vidro da mesa-vitrine, quebrado pelos bandidos. Também se acredita que seja pouco provável que os itens tenham sido levados pelo valor histórico, e sim para fins de tráfico de obras de arte. Para a Polícia Federal, se o crime tivesse sido cometido por colecionadores, outros objetos de maior importância histórica teriam sido levados. 

A investigação ainda constatou que, entre os objetos roubados, estão anéis, pulseiras, relógios, canetas, facas, garfos, colheres e condecorações recebidas pelo sociólogo. Até o momento, agentes alegam que não é possível repassar o valor estimado dos itens levados pelos ladrões. 

Foto: Polícia Federal/Divulgação
Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre é alvo de bandidos - Foto: Polícia Federal/Divulgação
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Espaço foi roubado duas vezes em menos de um mês - Foto: Polícia Federal/Divulgação
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Segundo a PF, é pouco provável que os itens tenham sido levados pelo valor histórico - Foto: Polícia Federal/Divulgação
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O trabalho de investigação já coletou fragmentos de duas impressões digitais - Foto: Polícia Federal/Divulgação
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O trabalho de investigação já coletou fragmentos de duas impressões digitais - Foto: Polícia Federal/Divulgação
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O trabalho de investigação já coletou fragmentos de duas impressões digitais - Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal adverte que pessoas não adquiram esses objetos furtados. Quem comprá-los poderá responder pela prática de crime de receptação tipificado, sob pena de três a quatro anos de reclusão – inclusive, em modalidade qualificada, se destinados à atividade comercial (pena de três a oito anos). As pessoas que tiverem conhecimento da venda desses objetos ou de suspeitos do crime devem entrar em contato com o Disque-Denúncia (3421-9595).

Leia a matéria completa na edição desta terça-feira (31/3) do caderno Cidades 


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