assalto ao banco central

Ex-vice-diretor da Barreto Campelo está preso por envolvimento em fuga

José Carlos Dantas de Souza, conhecido como Galo, e acusado de facilitar a fuga de quatro detentos da penitenciária que participaram do assalto ao Banco Central do Recife em 1993

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Publicado em 01/06/2015 às 19:27
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José Carlos Dantas de Souza, conhecido como Galo, e acusado de facilitar a fuga de quatro detentos da penitenciária que participaram do assalto ao Banco Central do Recife em 1993 - FOTO: JC Online
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O ex-vice-diretor da Penitenciária Barreto Campelo, localizada em Itamaracá, está preso em regime fechado e pode ficar até 4 anos na prisão. Detido no dia 21 de maio, em casa, no bairro de Caetés II, localizado no município de Abreu e Lima, no Grande Recife, José Carlos Dantas de Souza, 61 anos, também conhecido como Galo, é ex-sargento da Polícia Militar e acusado de facilitar, em 1993, a fuga de quatro detentos da Penitenciária Barreto Campelo que participaram do assalto ao Banco Central do Recife, naquele ano. O mandado de prisão só foi dado em março deste ano, após Galo ter recorrido para adiar a decisão final. 

Segundo a delegada Beatriz Gibson, titular da Delegacia de Capturas, em Tejipió, Zona Oeste do Recife, a demora para concretizar a prisão vem das brechas que a lei permite, o que possibilitou a Galo passar o julgamento em liberdade. Em 1993, Galo ocupava a vice-diretoria da unidade prisional e teria ajudado na fuga de Mazeo, Toinho de Manaus e os irmãos Chicão e Senna, envolvidos no assalto. 

Os detalhes do caso foram apresentados na manhã desta segunda por Beatriz Gibson, que está à frente do caso. Ao ser detido no último dia 21, Galo foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. 

O roubo ao banco e a fuga foram investigados pela Polícia Federal. Durante o processo, havia suspeitas de que uma pessoa do sistema prisional teria facilitado a fuga. A investigação chegou a uma correspondência que o ex-vice-diretor da Penitenciária Barreto Campelo teria recebido via sedex, que era uma grande quantidade em dinheiro para viabilizar a fuga.

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