A Polícia Civil de Pernambuco recolheu ao sistema penitenciário 82 pessoas, nas últimas terça (17) e quarta-feira (18), através da sexta edição da operação Esforço Geral. Visando cumprir o maior número de mandados de prisão e flagrantes delitos em um prazo de 48 horas, a ação policial teve como principais alvos pessoas acusadas de homicídios e tráfico de drogas em todo o Estado.
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Ao todo, 49 mandados de prisão foram cumpridos, além de 17 prisões em flagrante. Entre os suspeitos localizados, apenas quatro eram mulheres. Dos 82 acusados, uma é uma moça de 16 anos e dez são rapazes menores de idade.
Durante a operação, foram presos suspeitos de crimes que ganharam repercussão nos últimos dias. Um deles foi o técnico de enfermagem Jamesson Luiz da Silva, conhecido como Janequini, de 58 anos, acusado de integrar uma quadrilha que lesava pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O homem era o último alvo foragido da operação que investigava o caso, denominada Hipócrates. Oito pessoas já haviam sido presas na semana anterior.
Outro homem preso durante a operação foi o empresário Gilvan Milet Moraes Filho, 40, acusado de traficar um tipo mais raro de maconha conhecido como skank numa concessionária localizada na Madalena, Zona Oeste do Recife. Segundo o delegado João Leonardo, do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), o acusado comercializava a droga há pelo menos cinco anos no lugar.
A prisão do agente penitenciário Amauri Soares da Silva, 50, também está inserida nas estatísticas da operação. O homem foi detido em flagrante ao tentar entrar no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, onde trabalhava, com 17,4 quilos de maconha escondidos em dois latões de massa corrida. Para ter acesso à penitenciária com a droga, ele levava os compartimentos dentro da mala de um automóvel da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).
Foram empregados 427 policiais na sexta edição da Esforço Geral. A primeira edição da operação aconteceu em janeiro. As outras ocorreram, respectivamente, em fevereiro, março, abril, maio e novembro. Além das pessoas recolhidas, dois suspeitos foram detidos mas, em seguida, liberados devido ao pagamento de fiança.
