VIOLÊNCIA

Quatro suspeitos de vandalismo em micro-ônibus em Nova Descoberta identificados

Violência teria sido causada por motivos banais. Ao menos sete pessoas foram vítimas de facadas e pedradas durante o ocorrido

Da editoria de Cidades
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Publicado em 22/02/2016 às 9:59
Foto: Reprodução/TV Jornal
Violência teria sido causada por motivos banais. Ao menos sete pessoas foram vítimas de facadas e pedradas durante o ocorrido - FOTO: Foto: Reprodução/TV Jornal
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Foram identificados quatro suspeitos de participar do ataque a um micro-ônibus que fazia a linha complementar Nova Descoberta no dia 14 de fevereiro. O vandalismo teria sido cometido por um grupo de dez pessoas, que quebraram as janelas do coletivo e feriram alguns passageiros com facadas e pedradas quando o ônibus passava pelo Largo Dona Regina, no bairro de Nova Descoberta, Zona Norte do Recife. Segundo testemunhas, o ataque aconteceu “do nada”, sem motivo aparente e com violência. As vítimas já receberam alta e prestaram depoimento.


Após ouvir diversas pessoas entre vítimas, testemunhas e pessoas ligadas aos suspeitos, o delegado Sérgio Nunes, titular da Delegacia da Macaxeira, responsável pelo caso, já chegou a algumas conclusões. “A motivação foi banal. Começou com uma briga entre dois grupos de Nova Descoberta, um do Alto Antônio Félix e outro do Alto do Progresso”, explica. Os homens estariam participando de um bloco de ressaca de carnaval na tarde do domingo em que aconteceu o ataque e teriam entrado em luta corporal. Depois que a briga foi dispersada, o grupo do Alto Antônio Félix teria corrido atrás dos homens do Alto do Progresso, achando que eles haviam entrado no micro-ônibus. “Eles já chegaram forçando a entrada no coletivo e atirando pedras”, conta o delegado.

 

A conclusão sobre a identidade dos suspeitos foi agilizada após depoimento do grupo do Alto do Progresso, que não estava presente no momento do ataque. Testemunhas também reconheceram os homens por foto. “Chegou até nós a informação de que os indivíduos do Alto Antônio Félix ficaram se vangloriando que ‘causaram terror na festa da ressaca’. Alguns chegaram a mencionar as facadas e o ataque ao coletivo”, complementa Sérgio Nunes. Os quatro suspeitos identificados estão foragidos e vão ter a prisão preventiva solicitada. O inquérito continua em andamento e ainda aguarda o resultado da perícia no ônibus e do laudo médico das vítimas.

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