A Polícia Civil apresenta nesta segunda-feira (22) o retrato falado do suspeito de ter assassinado Beatriz Angélica Mota, numa festa de formatura no município de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Os detalhes do caso serão revelados pelo chefe do órgão, Antônio Barros, e o delegado especial à frente do caso, Marceone Ferreira Jacinto.
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A menina foi morta na noite do dia dez de dezembro durante uma festa de formatura no colégio Nossa Senhora de Auxiliadora. A família da criança estava na festa, já que a irmã de Beatriz era uma das formandas e o seu pai professor de inglês da instituição de ensino. O corpo da garota foi encontrado numa sala de material esportivo desativada, na quadra onde a formatura era realizada.
Cinco delegados já passaram pelo caso e mais de 80 pessoas já prestaram depoimentos. O Disque Denúncia oferece autalmente a quantia de R$ 10 mil para quem tiver alguma informação que possa levar à conclusão das investigações sobre o crime.
Na última sexta-feira, Sandro Romilton Ferreira e Lúcia Mota, os pais da vítima, conversaram com a presidente Dilma Rousseff. Ela se comprometeu a pedir ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal investigue o caso.
O prefeito da cidade de Juazeiro, no estado da Bahia, Isaac Carvalho, encaminhou ao Ministério da Justiça o pedido de que as investigações passem para a Polícia Federal. De acordo com o chefe de comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, o órgão ainda não recebeu nenhum comunicado. Se a investigação for federalizada, o inquérito vai ficar a cargo das equipes da Bahia.
Confira na matéria da Rádio Jornal o depoimento dos pais de Beatriz.