CRIME

Caso Karina: Polícia Civil confirma que doméstica foi morta por patrão

Os dois teriam mantido um relacionamento amoroso por sete anos. A mulher foi morta após uma discussão

Do JC Online
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Publicado em 07/03/2016 às 11:20
Foto: Reprodução TV Jornal
Os dois teriam mantido um relacionamento amoroso por sete anos. A mulher foi morta após uma discussão - FOTO: Foto: Reprodução TV Jornal
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A Polícia Civil confirmou, durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (7), que a empregada doméstica Karina Santos, 26 anos, foi morta pelo patrão, o bombeiro José Itamar dos Santos, 48, com quem teria mantido um relacionamento amoroso por sete anos.

De acordo com a polícia, o homem confessou que assassinou a mulher após uma discussão no dia 22 de janeiro. No dia do crime, Karina pediu para que José Itamar a buscasse em casa, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. A vítima iria para o trabalho, mas eles decidiram ir conversar em Chão de Estrelas, também na Zona Norte, onde teriam discutido dentro do carro porque a mulher queria que ele se separasse da esposa para morar com ela. A empregada doméstica foi atingida por dois tiros.

José Itamar explicou que depois de matar a vítima, dirigiu até a Avenida Perimetral, em Olinda, no Grande Recife, para colocar o corpo na mala do carro, comprou uma pá em uma loja de material de construção, e procurou um local deserto para enterrá-lo. No mesmo dia, ele foi para a cidade de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, onde passou dois dias hospedado em um hotel. Após ser preso, na sexta-feira (4), o homem levou a polícia até o lugar exato onde estava o cadáver, às margens da BR-232, no Engenho Manassu, em Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

INVESTIGAÇÃO - Após examinar as câmeras de segurança que ficam no percurso que Karina fazia para o trabalho, os policiais não encontraram nenhuma imagem dela, mas viram o carro do suspeito. Em depoimento, o bombeiro disse que estava trabalhando em Vitória de Santo de Antão quando a mulher desapareceu, mas a polícia descobriu que ele estava de folga. Ao todo, vinte pessoas foram ouvidas durante 40 dias de investigação.

O bombeiro foi levado para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Paulista, no Grande Recife, e deve ser indiciado por homicídio e ocultação de cadáver.

Confira abaixo o áudio do delegado Mauro Cabral explicando os detalhes do crime:

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