CRIME ORGANIZADO

Assaltos a banco em PE são feitos com armas do exército dos EUA, diz Polícia Civil

Chefe da Polícia Civil conversou com a imprensa após mais uma madrugada de assalto a agência bancária em Pernambuco

JC Online
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Publicado em 02/11/2016 às 15:57
Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Após mais uma madrugada de assalto a banco em Pernambuco, o chefe da Polícia Civil do Estado, Antônio Barros, anunciou novas medidas que deverão ser tomadas contra esse tipo de investida dos bandidos. Na tarde desta quarta-feira (2), ele relatou que armas do exército norte-americano são utilizadas para os assaltos e que a polícia não tem como lidar com o crime organizado a partir das delegacias locais do Estado.

 

Nesta madrugada, moradores do município de Gameleira, na Zona da Mata Sul, viveram momentos de terror após o assalto a uma agência bancária e lojas do município. Com esse, em todo o Estado já são mais de 248 roubos a bancos, de acordo com dados do Sindicato dos Bancários.

O assalto, que ocorreu de forma semelhante às demais ações dos bandidos no Estado, desafiou mais uma vez a polícia, "que não tem como lidar com o crime organizado a partir das delegacias de bairro", de acordo com fala de Antônio Barros.

Em coletiva de imprensa, o chefe de polícia alegou que é preciso uma ação conjunta com outros estados. " Não é um crime que acontece só em Pernambuco, a maior parte dos bandidos não são pernambucanos (...) é preciso uma ação conjunta entre os estados", disse.

Barros ainda garante que os bandidos têm feito uso de "munição utilizada em guerra pelo exército americano" e que mais de uma quadrilha tem atuado nos assaltos.

Uma portaria foi assinada para criar um plano operativo de inteligência para tentar conter os assaltos a bancos e carros fortes cometidos no Estado.

Assalto em Gameleira

Durante a madrugada desta quarta-feira (2), cerca de 15 a 20 homens em 5 veículos promoveram momentos de terror no município da Zona da Mata Sul do Estado. Caixas eletrônicos do banco Bradesco e do banco do Brasil além de lojas foram assaltadas. Moradores relatam que por mais de uma hora tiros foram disparados pela cidade.

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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