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Polícia recupera R$ 137 mil após assalto a Santander no Ceasa

A ocorrência, registrada por volta das 16h, terminou com três suspeitos presos, um deles levou um tiro. Um vigilante também foi baleado

JC Online
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Publicado em 21/12/2017 às 20:26
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A ocorrência, registrada por volta das 16h, terminou com três suspeitos presos, um deles levou um tiro. Um vigilante também foi baleado - FOTO: Foto: Reprodução
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Policiais conseguiram recuperar R$ 137.242 roubados em uma ação contra uma agência do Santander no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), na Zona Oeste do Recife, nesta quinta-feira (21). A ocorrência, registrada por volta das 16h,  terminou com três suspeitos presos, um deles levou um tiro. Um vigilante também foi baleado no tiroteio.

O suspeito e o vigilante foram atingidos na cabeça e levados para o Hospital da Restauração, na área central do Recife. De acordo com o posto policial da unidade de saúde, o quadro clínico do vigilante, de 35 anos, é mais grave do que o do suspeito de envolvimento no assalto.

Além do dinheiro, os policiais conseguiram apreender duas pistolas, uma .40 e outra 380, dois revólveres calibre 38, três coletes balísticos, um uniforme da Polícia Civil, um gorro do estilo ninja e  cinco sacos para guardar dinheiro.

O crime

A Polícia Militar atuou na ocorrência em parceria com a Polícia Civil e seguranças do Ceasa. Após tomarem conhecimento da investida, os policiais fecharam o cerco aos suspeitos na saída do banco. Houve intensa troca de tiros e o grupo ainda tentou fugir em um carro de placa clonada, mas foi interceptado pelo Grupo de Apoio Tatico Itinerante (Gati). Um dos homens conseguiu roubar uma moto e escapar da polícia em direção ao Campo do Arroz, em Jardim São Paulo.

Ao notar a presença da polícia, o grupo de suspeito também fez dois funcionários do banco reféns. "Eles entraram como qualquer pessoa entra, anunciaram o assalto e rapidamente a vigilância e a polícia cercaram o banco. Eles se sentiram acuados e fizeram funcionários de reféns", disse o presidente do Ceasa, Gustavo Melo.

O secretário jurídico do Sindicato dos Bancários, João Rufino, criticou o tratamento dado aos funcionários durante e após a ação dos suspeitos. "Eles ficaram em meio ao tiroteio enquanto estavam ainda como reféns e depois foram arrastados para a delegacia para identificar os assaltantes, como se isso não pudesse ser feito pelas câmeras do circuito de segurança", afirmou.

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