SUPOSTO ASSALTO

Ao parar em blitz, homem escapa de suposto assalto na Madalena

Suposta vítima relatou que estava sendo coagida por dois homens dentro do carro; ele também acabou detido por posse de drogas

JC Online
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Publicado em 27/03/2018 às 2:44
Foto: Edson Araújo / TV Jornal
A PM negou que irar realizar esse bloqueios - FOTO: Foto: Edson Araújo / TV Jornal
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Um homem foi detido por posse de drogas na noite dessa segunda-feira (26), em uma blitz de alcoolemia na Avenida Caxangá, bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. Ao ter o veículo, um Fiesta, parado na blitz, Guilherme Rodrigues do Nascimento, de 22 anos, relatou à polícia que naquele momento estava sendo vítima de assalto. Dentro do carro também estavam outros dois homens: Julio Cesar Alves de Albuquerque, de 19 anos, e David Muniz da Silva, 26. Guilherme afirmou que a dupla o estava ameaçando com uma arma de fogo.

A suposta vítima de assalto contou a polícia que estava na orla de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade, consumindo maconha quando os dois homens se aproximaram e pediram para fumar também. Ele aceitou e todos começaram a conversar. Guilherme contou que era motorista de Uber, fato que não foi confirmado porque os policiais não encontraram o aplicativo instalado no celular dele. Os homens teriam pedido uma corrida para a Avenida Conde da Boa Vista, na área central do Recife. Guilherme disse que cobrou R$ 15 e eles seguiram.

Corrida teria terminado com assalto a mão armada

Chegando ao bairro da Boa Vista, David teria puxado o revólver e anunciado o assalto, dizendo a Guilherme que ele teria o carro roubado. Os homens, então, foram pedindo para Guilherme seguir com o carro. Eles chegaram ao bairro da Madalena, na Rua José Osório, e entrado na Avenida Caxangá, onde foram surpreendidos pela blitz. Ao pararem, Guilherme relatou a história do assalto. O capitão Ramiro Gomes, que comandava a blitz de alcoolemia, revistou o carro e encontrou um revólver calibre 38, atribuído a David, e alguns gramas de maconha, que Guilherme assumiu como seus.

Como o aplicativo do Uber não foi encontrado no celular da suposta vítima, o que poderia ser confirmado no local é que Guilherme estava em posse de drogas e que David portava o revólver. O primeiro responderia pelo crime de posse de entorpecentes e o segundo, por porte ilegal de armas. O caso seguiu para a Central de Plantões da Capital e aguarda deliberação do delegado responsável pelo caso.

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