Caso Beatriz

Polícia divulga telefone para denúncias sobre suspeito do caso Beatriz

O número é (81) 9.8650-1229, que também possui WhatsApp; o suspeito está foragido

JC Online
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Publicado em 14/12/2018 às 10:05
Reprodução vídeo divulgado pela Polícia Civil
O número é (81) 9.8650-1229, que também possui WhatsApp; o suspeito está foragido - FOTO: Reprodução vídeo divulgado pela Polícia Civil
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A Polícia Civil disponibilizou na manhã desta sexta-feira (14) um telefone para denúncias sobre o paradeiro de Alisson Henrique Carvalho Cunha. O ex-prestador do Colégio Maria Auxiliadora, onde a menina Beatriz foi encontrada morta em 2015, é suspeito de apagar as imagens do circuito interno da instituição no dia do crime. Quem souber de qualquer informação sobre a localização de Alisson deve entrar em contato com a polícia através do número (81) 9.8650-1229, que também possui WhatsApp. O sigilo é garantido.

Em nota, a polícia informou que as buscas e diligências pelo suspeito continuam. Ele é considerado foragido. 

Advogado diz que Alisson não irá se apresentar para polícia

O advogado de Alisson Henrique afirmou, nesta quinta-feira (13), que o cliente não vai se apresentar a polícia até ter a revogação da prisão decretada. A decisão foi ordenada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nessa quarta-feira (12) e deveria ser cumprida até essa quinta-feira (13). 

De acordo com o advogado, Wank Medrado, o seu cliente está sofrendo a maior injustiça que ele já viu em sua vida profissional. Ele vai entrar com um pedido de revogação da decisão na próxima segunda-feira (17).

Relembre o caso Beatriz

Beatriz Mota desapareceu durante a festa de formatura da irmã mais velha, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015. A menina pediu à mãe para beber água e sumiu em seguida. O corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois, com 42 perfurações de faca. O que aconteceu nesse espaço de tempo permanece um mistério, mesmo após três anos e quatro delegados no comando das investigações

Há um ano, a delegada Polyana Neri, diretora-adjunta da Diretoria Integrada do Interior 2, assumiu o caso em caráter de exclusividade.

Nessa terça-feira (12), em nota onde disseram acreditar nas instituições e no poder público, os pais de Beatriz Mota, Sandro Romilton e Lúcia Mota, cobraram a prisão do homem. No texto, Sandro e Lúcia destacam que não imputam ao ex-prestador de serviço da escola a autoria do crime de homicídio, mas “a prática de crimes diversos que de alguma forma contribuíram para que até agora não se chegasse ao resultado esperado por todos”.

De acordo com eles, a partir do momento em que gravações foram corrompidas, “não se pôde mais chegar com precisão ao autor ou autores do fato criminoso”. Em março de 2017, foram divulgadas imagens que teriam sido recuperadas e mostram o suposto assassino.

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