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Segundo suspeito de ligação com o PCC é preso em Caruaru

Edson Gomes da Silva, conhecido como 'Tchoka', é membro de uma facção criminosa na Paraíba que tem ligação com o PCC

JC Online
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Publicado em 24/12/2018 às 7:15
Foto: Divulgação/Polícia Federal
Edson Gomes da Silva, conhecido como 'Tchoka', é membro de uma facção criminosa na Paraíba que tem ligação com o PCC - FOTO: Foto: Divulgação/Polícia Federal
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Foi divulgado nesta segunda-feira (24) pela Polícia Federal de Pernambuco (PF), os detalhes da prisão de um segundo integrante de uma facção criminosa da Paraíba que tem ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Edson Gomes da Silva, 35 anos, conhecido como ‘Tchoka’, é o responsável por facilitar a circulação de drogas entre o estado paraibano e o Rio Grande do Norte, tendo também uma vasta ficha policial ligada a outras práticas criminosas.

A descoberta da localização do suspeito ocorreu no último dia 21, depois de informações recebidas após a prisão de Renato Carvalho de Azevedo, 28 anos. Conhecido como ‘Fuzil’, Renato foi preso último dia 18, em um edifício de luxo na Capital do Agreste, acusado de ser integrante do PCC e suspeito de ter executado mais de 200 pessoas.

Membro da facção criminosa ‘Okaida’ na Paraíba, ‘Tchoka’ estava escondido há cerca de um mês no mesmo edifício em que Renato foi preso. Com isso, foi montada uma operação em conjunto com o 4° Batalhão da Polícia Militar em Caruaru para verificar o caso e comprovar a localização do suspeito.

Apartamento aberto

Durante a operação, os agentes encontraram o apartamento aberto. No interior do imóvel, a polícia encontrou um revólver calibre 38 em situação irregular, juntamente com várias munições, e um veículo de luxo na garagem com placa de Camaragibe, no Grande Recife.

Dentro do carro encontrado vários documentos foram achados no nome de Handerson Mendonça de Aquino, dando indícios de falsificação. Logo depois, a polícia descobriu que o suspeito estaria internado em um hospital de Caruaru.

Na unidade de saúde, Edson foi encontrado se identificando como Handerson e afirmando ser dono do apartamento e do veículo. Confirmando a falsidade ideológica dos documentos encontrados, o suspeito se negou a dizer a sua verdadeira identidade, obrigando a polícia a determinar a identificação criminal do mesmo.

Preso

Após ser identificado, Edson Gomes foi interrogado no hospital, onde também foi decretada a sua prisão em flagrante pelos crimes de organização criminosa, posse ilegal de arma, lavagem de dinheiro e ocultação de bens, podendo pegar de 3 a 20 anos de reclusão.

Edson, que é foragido da polícia, já tem mandados de prisão decretados e que serão cumpridos pela Polícia Federal. O hospital onde o suspeito continua internado não foi identificado por questões de segurança.

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