A Polícia Civil desencadeou na manhã desta sexta-feira (28), a 74º Operação de Repressão Qualificada do ano, denominada "Cerca Trova II', em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O objetivo da ação é desarticular uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas.
As investigações da segunda fase da Cerca Trova foram inciadas em janeiro de 2018. Na ação, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão domiciliar. Até o momento, dois homens já foram presos, incluindo o líder da organização, e mais de 50kg de drogas foram apreendidas.
"Encontramos a figura central, o gerente, o Luiz Henrique. Ele era o responsável por conseguir o entorpecente. Na casa dele, foi apreendido mais de 50kg de drogas", informou o Chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral. "Ele já foi investigado pela Polícia Federal por tráfico internacional de drogas e todos os presos já possuem antecedentes criminais".
Além do município de Paulista, a quadrilha atuava em Recife e Olinda. A Polícia Civil ainda acredita que o grupo praticava a venda de drogas em outros municípios.
A Operação está sendo coordenada pela Diretoria de Inteligência Metropolitana (DIM), sob a presidência do Delegado Adyr Martens. Estão sendo empregados 50 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
Os presos e os materiais apreendidos foram encaminhados para a Sede do Grupo de Operações Especiais (GOE). Luiz Henrique está prestando depoimento. "Está sendo oferecido a contribuição, a delação premiada. Se ele não falar a origem da droga, ele responderá pela origem sozinho. Se ele falar, a investigação continuará", finalizou Joselito Amaral.
Primeira fase da Operação Cerca Trova
A primeira fase da Operação Cerca Trova foi realizada em outubro do ano de 2017 e foram cumpridos 61 ordens judiciais. Três quadrilhas foram desarticuladas com as operações, e o que mais chamou a atenção da Polícia foi o fato dos líderes comandarem as organizações criminosas de dentro dos presídios de Pernambuco.
Conhecidos como Vado, Teta e Juaninha, os líderes das quadrilhas estão presos há muito tempo nos presídios de Igarassu e de Limoeiro, respectivamente, e como eles realizavam esse comando será investigado.
As organizações atuavam nos bairros do Janga, Pau Amarelo e Maranguape I e II, praticando homicídios, tráfico de drogas e venda ilegal de armas.
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