GRANDE RECIFE

Operação desarticula quadrilha em Santo Amaro

Batizada de 'Ália', a operação faz parte da ação da Polícia Civil denominada Pernambuco pela Paz', que deflagrou cinco operações simultaneamente na RMR e no Agreste

JC Online
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Publicado em 28/12/2018 às 10:45
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Batizada de 'Ália', a operação faz parte da ação da Polícia Civil denominada Pernambuco pela Paz', que deflagrou cinco operações simultaneamente na RMR e no Agreste - FOTO: Foto: Divulgação/PCPE
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Na manhã desta sexta-feira (28), a Polícia Civil detalhou a a 73° Operação de Repressão Qualificada, denominada 'Ália', que visava prender integrantes de um grupo criminoso suspeito de homicídios, tráfico de drogas e associação para o tráfico na Região Metropolitana (RMR). A 'Ália' faz parte da megaoperação denominada Pernambuco pela Paz', que deflagrou cinco operações simultaneamente na RMR e no Agreste.

De acordo com o delegado Diego Cavalcanti, responsável pela 'Ália', as investigações começaram no início deste ano, após uma disputa entre quadrilhas no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. "Com essa guerra pelo tráfico de drogas na comunidade nós começamos a investigar e identificamos uma quadrilha que atuava no bairro", afirmou o delegado.

O grupo é conhecido como Família Demônios da Ilha e já teve como principal liderança Jurandir Francisco Xavier Junior, o 'Junior Box', preso desde 2009. Atualmente 'Junior Box' está em um presídio federal e teria sido substituído por outras pessoas no comando da quadrilha. 

Cerca de 40 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães foram usados na operação, que resultou em 11 mandados de prisão. "Sete pessoas foram presas no decorrer da investigação ou já estavam presas e outras quatro na data de ontem (quinta-feira, 27)", detalhou Diego Cavalcanti.

'Gerentes' no presídio

O delegado ainda disse que o grupo era comandado por "gerentes" que estavam em presídios do Estado. "Essa quadrilha era bem estruturada. Existia pessoas presas que, de dentro do presídio, passavam informações e elas comandavam áreas específicas naquela comunidade", disse o delegado.

Ainda segundo o delegado Diego Cavalcanti, ainda há uma pessoa foragida, cuja identidade não foi revelada para não atrapalhar a ação da polícia. "Há uma pessoa que está foragida, mas a gente não divulgou o nome para tentar prender essa pessoa", disse Cavalcanti.

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