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Defesa de envolvido na Operação Mar Aberto diz que irá colaborar com as investigações

A operação foi desencadeada na manhã desta quinta-feira (9)

JC Online
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Publicado em 09/05/2019 às 16:48
Foto: Divulgação/ Polícia Civil
A Operação Mar Aberto foi desencadeada em 2016 e apreendeu vários bens dos acusados - FOTO: Foto: Divulgação/ Polícia Civil
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A defesa do empresário Aníbal Pinteiro, envolvido na Operação Mar Aberto, disse em nota que irá colaborar com as informações necessárias para esclarecimentos assim que obter "acesso à íntegra dos autos da investigação". Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, todos os detalhes da operação serão divulgados em uma coletiva na manhã desta sexta-feira (10). 

A nota disse ainda que vai se pronunciar quando tiver o acesso aos autos.

Veja a íntegra da nota

O advogado Ademar Rigueira, que representa a Defesa do empresário Aníbal Pinteiro , informa que ainda está obtendo acesso à íntegra dos autos da investigação e se pronunciará nos autos, colaborando com as informações necessárias para esclarecimentos dos fatos relacionados à Operação Mar Aberto.

Operação Mar Aberto

A Operação Mar Aberto, vinculada ao Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), foi desencadeada na manhã desta quinta-feira (9) pela Polícia Civil e pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), com o objetivo de prender integrantes do grupo empresarial Ecomariner que teria movimentado mais de R$ 300 milhões em cinco anos e sonegado cerca de R$ 65 milhões em tributos. De acordo com o delegado Jean Rockfeller, o grupo investigado contava com ao menos 11 empresas.

Foram cumpridos nove mandados de prisão e 18 mandados de busca e apreensão domiciliar, sendo dois em São Paulo e na Paraíba.

"A movimentação foi muito grande. Até o momento apreendemos 28 carros de luxo, 4 embarcações, 15 imóveis, joias e obras de arte. Esperamos que no decorrer do processo consigamos reverter isso para o Estado de Pernambuco", disse o delegado.

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