A Polícia Civil de Pernambuco confirmou, em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (10), que o suspeito de matar o educador e militante LGBT Sandro Cipriano Pereira, 35 anos, tinha um relacionamento afetivo com a vítima. De acordo com Maria Carolina Martins, delegada de Pombos, o homem se apresentou espontaneamente para ser interrogado e ao prestar depoimento confessou o crime.
Leia Também
A delegada informou ainda, que o investigado discutiu com a vítima no carro e logo em seguida teria sacado a arma e atirado. O caso está sendo tratado como latrocínio, já que vários pertences de Sandro não foram encontrados.
Caso
O educador e militante LGBT Sandro Cipriano Pereira, 35 anos, foi encontrado morto em Pombos no dia 29 de junho. Pessoas próximas informaram que o professor tinha sido visto pela última vez por volta das 19h30 do dia 27 de junho, quando ia em direção a um bar para trocar dinheiro. No dia do desaparecimento, a Polícia Militar esteve na casa da vítima e constatou que o local estava revirado, faltando vários pertences e com várias manchas de sangue no piso. O corpo foi encontrado na zona rural da cidade, no dia 29 de junho. O carro de Sandro, que havia sido foi levado, foi encontrado carbonizado, um dia depois, em outro local do município.
Um dia após o enterro ativistas da causa LGBT estiveram na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e na Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), em 1º de julho, para cobrar rigor na investigação do crime.
