ESCLARECIMENTOS

Sindicato esclarece que não há registro de oficial de justiça envolvido no caso do juiz preso

Nesta quinta-feira (11), a Polícia Civil informou que o juiz André Rui de Andrade Albuquerque vendia sentenças em conluio com advogados, oficiais de justiça e empresários

JC Online
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Publicado em 11/07/2019 às 20:42
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Nesta quinta-feira (11), a Polícia Civil informou que o juiz André Rui de Andrade Albuquerque vendia sentenças em conluio com advogados, oficiais de justiça e empresários - FOTO: Foto: Divulgação/ PCPE
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O Sindicato dos Oficiais de Justiça de Pernambuco (Sindojus-PE) emitiu uma nota, nesta quinta-feira (11), para informar que não há registro de oficial de justiça envolvido no caso do juiz André Rui de Andrade Albuquerque, preso por estelionato, fraudes e lavagem de dinheiro. Segundo o delegado da Delegacia Interestadual e Capturas (Polinter), Paulo Furtado, o juiz vendia sentenças em conluio com advogados, oficiais de justiça e empresários.

No entanto, o Sindojus afirmou não haver registro de participação da categoria.

Leia a íntegra da nota

"O Sindicato dos Oficiais de Justiça de Pernambuco (Sindojus- PE) vem a público esclarecer que, contrário ao que foi divulgado pela imprensa, NÃO há registro de OFICIAL DE JUSTIÇA envolvido no caso do ex-juiz André Rui de Andrade Albuquerque. O ex-magistrado foi preso nessa quarta-feira (10), acusado de vender sentenças em conluio com advogados e empresários por meios fraudulentos quando atuava na 1ª Vara Cível de Jaboatão dos Guararapes. Reiteramos que nenhum Oficial de Justiça está envolvido nesse caso. Nossa categoria foi exposta pela mídia erroneamente, bem como em nota publicada pela Polícia Civil de Pernambuco. Exigimos a urgente retratação do equívoco."

Prisão

O juiz André Rui de Andrade Albuquerque, de 59 anos, foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco na última quarta-feira (10). Segundo a polícia, ele vendia sentenças em conluio com advogados e empresários, através de fraudes que favoreciam terceiros.

De acordo com o delegado Paulo Furtado, Albuquerque não tem direito a ter prisão especial e irá cumprir a pena em regime fechado. Ele foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Albuquerque foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em 2007 e o processo durou cerca de dez anos. Em 2017, houve a condenação e o juiz entrou com recurso para tentar reverter a sentença, mas os desembargadores do TJPE confirmaram a sentença e o mandado de prisão condenatório foi expedido para iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.

Expulsão

André Rui de Andrade Albuquerque foi expulso do Poder Judiciário e recebeu, como punição, a aposentadoria de forma compulsória (obrigatória), sendo destituído do cargo na 1ª Vara Cível de Jaboatão dos Guararapes.

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