O governo de Pernambuco divulgou nesta terça-feira (17) dados sobre a violência no Estado. Os números apontaram para uma redução do número de homicídios, com estimativa de fechar o ano com cerva de 3400 casos registrados. Os dados colocam Pernambuco próximo do melhor ano da série histórica do Pacto Pela Vida (iniciado em 2007), em 2013, que teve 3100 mortes violentas intencionais. A apresentação também traz um registro importante: em novembro deste ano, apenas um caso de feminicídio foi registrado em todo Estado.
O número representa um redução de 80% em relação ao mesmo mês de 2018, aponta o governo. No mesmo período do ano anterior, foram registrados cinco casos de feminicídios.
#UmaPorUma
A violência contra a mulher é constante e frequentemente acaba em tragédia. Existe uma história para contar por trás de cada feminicídio, em Pernambuco. O especial Uma Por Uma contou todas. Em 2018, o projeto mapeou onde as mataram, as motivações do crime, acompanharam a investigação e cobraram a punição dos culpados. Um banco de dados virtual, com os perfis de vítimas e agressores, além dos trágicos relatos que extrapolam a fotografia da cena do crime.
Da tragédia de 2017 à redução dos homicídios. Entenda o que mudou em Pernambuco
Ainda faltam pouco menos de duas semanas para o final do ano, e a projeção do governo do Estado é de que sejam registrados cerca de 3.400 homicídios em 2019, como anunciado pela gestão na manhã desta terça-feira (17), na Escola Aníbal Fernandes, em Santo Amaro, área central do Recife. O número coloca Pernambuco próximo do melhor ano da série histórica do Pacto pela Vida (iniciada em 2007): 2013, que teve 3.100 mortes violentas intencionais. A meta - declarada - do governo é fazer com que com que 2020 seja o melhor da série.
De acordo com o governo do Estado, novembro de 2019 marcou o 24º consecutivo de redução no número de homicídios em Pernambuco. A comparação é entre os 24 meses que vão de dezembro de 2017 e novembro de 2019 com o mesmo período entre dezembro de 2015 e novembro de 2017. Em números absolutos, segundo contabiliza a Secretaria de Defesa Social (SDS), foram 2.115 vidas salvas no período. Como a presença do Estado ainda é muito sentida em pontos vulneráveis, com políticas preventivas, o governo também assinou, na manhã desta terça-feira, convênios com a Central Única de Favelas (Cufa) e Onu-Habitat, para programas educativos, artísticos e urbanísticos.