DROGAS

Receita Federal apreende carga de cocaína que saiu do Porto de Suape em contêiner no Rio

A droga estava escondida em uma carga de granito que saiu de Pernambuco na terça (4)

Marcelo Aprígio
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Marcelo Aprígio
Publicado em 07/02/2020 às 7:41
Foto: Divulgação/Receita Federal
A droga estava escondida em uma carga de granito que saiu de Pernambuco na terça (4) - FOTO: Foto: Divulgação/Receita Federal
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Cerca de 327 quilos de cocaína que haviam saído do Porto de Suape, no Grande Recife, foram apreendidos pela Receita Federal em um contêiner no navio MSC Adelaide, quando este chegou ao Porto do Rio de Janeiro, na noite dessa quinta-feira (6).

Segundo a Receita Federal, a droga estava escondida em uma carga de granito que saiu de Pernambuco na embarcação de bandeira panamenha, na terça (4), segundo o site Marine Trafic, que informa o trajeto de navios por todo o mundo. Ainda de acordo com a Receita, os entorpecentes seguiam para Valência, na Espanha.

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Apreensão no Porto de Suape

Em 21 de junho de 2020, uma carga de aproximadamente 808,2 quilos foi apreendida no Porto de Suape. A droga havia sido encontrada em caixas com cargas de bananas e a apreensão foi a maior da história no complexo portuário. A carga foi avaliada em mais de R$ 30 milhões.

De acordo com o delegado da Alfândega, Carlos Eduardo Oliveira, a descoberta aconteceu após um vistoria. "Um trabalho de rotina da Receita Federal em Suape, onde examinaram as imagens do raio-x e teve uma exportação daqui para a Bélgica de três containers de banana. Em um deles a imagem estava estranha e quando abriu o container para verificar, se observou algo que seria droga", detalhou.

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Nordeste na rota do tráfico

À época, o delegado da Alfândega destacou que com a maior fiscalização no Porto de Santos, em São Paulo, principal complexo portuário da América Latina, os traficantes buscam outras rotas no país para movimentar as drogas. “É natural que eles procurem Fortaleza, Recife e Salvador. E foi agora por Suape”, disse.

No ano de 2011, foram achados 530 kg da droga. Que, até então, era a maior apreensão da história do Porto de Suape

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