Xangô

Exposição da Culinária Afro-Brasileira abre festejos de São Pedro no Recife

Décima edição do evento teve 11 barracas com cerca de 30 pratos

JC Online
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Publicado em 27/06/2016 às 21:43
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Décima edição do evento teve 11 barracas com cerca de 30 pratos - FOTO: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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O Pátio de São Pedro, na área central do Recife, ficou pequeno na noite desta segunda-feira (27) para quem foi conferir a 10ª Exposição da Culinária Afro-Brasileira no Ciclo Junino. O evento, que abre os festejos de São Pedro na capital pernambucana, contou com 11 barracas com 30 opções de pratos, comandadas por babalorixás e ialorixás (pais e mães de santo). No palco, os cânticos e rezas aos orixás, entre eles Xangô, deus do trovão e do fogo, comemorado no mês de junho.

De acordo com um dos expositores, Lyon Aguilera, a mostra apresenta as comidas prediletas do rei, chamadas de àmàlà e obègiri. A primeira é um tipo de mingau preparado à base de farinha de mandioca. Já a segunda trata-se de um ensopado preparado com carne de galo ou de boi; com quiabo, cebola roxa, azeite de dendê, entre outros ingredientes.

Para o bancário e candomblecista Marcelo Ferreira, 22 anos, o evento é importante para que as pessoas conheçam a cultura africana e trabalhem para acabar com a intolerância religiosa. “Não é o que as pessoas pensam. É muito fácil falar sem conhecer”, afirmou. “É a resistência da nossa religião”, completou o agente de processos de negócios Eduardo Melo, 19, que também frequenta terreiros.

Já a relações públicas Luiza Marques, 28, foi pela primeira vez à exposição e concorda que é uma oportunidade de conhecer a cultura afro. “Vim com uma amiga e achei ótimo”, disse, entre uma fila e outra. A exposição é uma parceria do Núcleo da Cultura Afro-Brasileira com a Mãe Elza de Iemanjá e conta com o apoio da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura da capital pernambucana.

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