O Hospital Estadual Pelópidas Silveira (HPS) inaugura, nesta quarta-feira (24/07), a Biblioteca Jorge Wanderley. Localizado, na ala leste do 4º andar da unidade, o objetivo do novo serviço é democratizar o acesso às fontes de informação, promovendo a atualização dos profissionais do HPS, ressaltando a vocação para o ensino e a pesquisa do Hospital, que é o primeiro, exclusivamente, neuro-cárdio no SUS do Brasil.
A biblioteca vai contar com 12 computadores conectados à internet e à base científica do Portal de Periódicos CAPES, livros nas áreas de atuação do HPS, além de Salão com mesas de estudo. O horário de funcionamento da Biblioteca Jorge Wanderley será de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h.
O espaço deve promover o acesso, a recuperação e a transferência da Informação para toda a comunidade do Hospital Pelópidas Silveira. O novo serviço vai atender funcionários e estudantes de instituições de ensino superior vinculados ao Hospital, além dos pacientes, acompanhantes e a comunidade externa ao HPS.
BANCO DE IMAGENS – A Biblioteca Jorge Wanderley também vai abrigar o Banco de Imagens Clínicas do HPS (BIC), primeiro do tipo no Norte/Nordeste e que tem apoio da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe). O BIC, que estará em pleno funcionamento em 2014, vai permitir a conservação, armazenamento e catalogação de imagem clínicas, e a posterior disponibilização desse material para estudos em diversas áreas do conhecimento.
HOMENAGEM – A biblioteca do HPS presta uma homenagem ao neurocirurgião, poeta e tradutor pernambucano, Jorge Wanderley. Ele nasceu no Recife, em 1938, e formou-se em Medicina, com especialização em Neurocirurgia, carreira que abandonaria alguns anos após sua chegada ao Rio de Janeiro, em 1976. Na capital carioca, concluiu mestrado e doutorado em Letras. Publicou inúmeras crônicas e ensaios literários em revistas e jornais, além de uma dezena de traduções, tanto de clássicos da literatura, como de autores contemporâneos. Jorge Wanderley faleceu em 11 de dezembro de 1999, sendo laureado postumamente com o Prêmio Jabuti de Tradução Literária, em 2004.