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HR recebeu menos vítimas de fogos e fogueiras no mês de junho

No período, 44 pessoas foram levadas para o setor de queimados da unidade

Da editoria de Cidades
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Publicado em 01/07/2014 às 12:22
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
No período, 44 pessoas foram levadas para o setor de queimados da unidade - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Das 250 vítimas de queimaduras que deram entrada no Hospital da Restauração (HR), área central do Recife, no período de 1º a 30 de junho, 44 foram vítimas de fogos e fogueiras. O número representa uma diminuição de 10% quando comparado ao mesmo período do ano passado, com 50 casos registrados. O número pode aumentar, por causa dos jogos da Copa do Mundo, acreditam os médicos do setor.

Das 44 vítimas, 21 foram crianças de 2 a 10 anos. As outras 23, adultas. “No total, 19 pessoas precisaram ser internadas, por causa da gravidade dos ferimentos”, conta o chefe da Unidade de Terapia de Queimados, o cirurgião plástico Marcos Praxede Barreto. Entre elas, estão dois integrantes dos Bacamarteiros Mandacaru de Abreu e Lima, que se acidentaram no último dia 24.

José Carlos da Silva, 44 anos, teve 60% do corpo queimado. “Mas os ferimentos foram muito profundos, por isso o estado dele é o mais grave”, conta Marcos Barreto. José da Silva respira com ajuda de ventilação mecânica. Cícero Luiz dos Santos, 59, teve 80% do corpo atingido. O estado dele também é considerado grave, mas é estável. Edivânio Gomes da Silva, 38, chegou com os outros dois, mas já recebeu alta.

Na noite do último domingo, outro bacamarteiro, vindo de Gravatá, no Agreste, chegou ao HR com 25% do corpo queimado. Antônio Severino dos Santos, 79, ainda está internado tratando os ferimentos. Outros dois foram levados para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, Grande Recife, mas já tiveram alta.

No mesmo período do ano passado, 50 pessoas se machucaram com fogos ou fogueiras. Para Marcos Barreto, o número diminuiu porque as chuvas atrapalharam as brincadeiras com fogos. “Porém, nas últimas duas Copas, o número de queimados passou de 100. Ou seja, acredito que nos próximos 15 dias ainda apareçam novos pacientes.” Ele disse ter percebido que os adultos foram mais imprudentes em 2014, já que no ano passado eles somaram 18 vítimas, além das 32 crianças. “Mistura de bebida com fogos e fogueira”, atesta o médico.

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