Quatro novos casos de febre chikungunya foram confirmados esta semana em Pernambuco. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quarta-feira (2). Os pacientes contraíram a doença no Estado em pelo menos dois casos registrados em Iati, no Agreste. De acordo com o órgão, esse são os primeiros registros de circulação da doença em território pernambucano. Os outros casos foram notificados em Itaíba, também no Agreste, e no Recife. A secretaria agora investiga se nesses dois últimos a doença também foi contraída no Estado.
Com os novos registros, o número de casos confirmados de febre chikungunya em Pernambuco no ano de 2015 chega a seis, sendo os dois primeiros importados da Bahia. Dos 180 casos notificados como suspeito, 169 foram descartados. Entre os descartados, 65 deram positivo para dengue, informou o órgão.
“O Estado não está em situação epidêmica. Contudo, temos que agir mais enfaticamente, neste momento, para evitar que os números cresçam. Para isso, a população precisa ficar vigilante, já que cerca de 90% dos focos do mosquito transmissor da doença estão nas residências”, explica a coordenadora do Programa de Controle da Dengue da SES, Claudenice Pontes.
TRANSMISSÃO - Assim como o vírus da dengue, a chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. As pessoas que contraem o vírus tendem a apresentar febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Além disso, pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. A Secretaria de Saúde alerta que o controle do mosquito é a ação mais importante, pois as pessoas podem ter chikungunya e dengue ao mesmo tempo.