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Para combater o mosquito Aedes aegypti quanto mais ajuda, melhor. Na manhã desta sexta-feira (11), mais de 700 profissionais das áreas de educação, esporte e lazer, serão capacitados para atuar no combate ao mosquito. O curso começou às 8h, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Educadores do Recife (Efaer) Professor Paulo Freire, na Madalena, dentro do Plano Emergencial de Enfrentamento ao Aedes aegypti. O Aedes aegypti transmite os vírus causadores da dengue, chikungunya e zika, esta última relacionada aos casos de microcefalia recém-diagnosticados.
Pela manhã, foram capacitados 400 profissionais do Programa de Esporte e Lazer da Cidade (PELC-Recife) e do Programa Segundo Tempo (PST). A ideia é que eles realizem campanhas educativas para disseminar informações entre os usuários. O Plano prevê também mutirões de combate ao Aedes aegypti no entorno das residências dos alunos do PELC e PST, programas gerenciados pela Secretaria de Esportes do Recife.
O trabalho continua à tarde, reunindo outros cerca de 300 gestores e vice-gestores de todas as escolas, creches e creches-escolas da rede municipal do Recife. Neste horário, a gerente de Políticas Estratégicas da Secretaria de Saúde do Recife, a médica, Zelma Pessoa, abordará desde a história da entrada do mosquito no país, passando por sintomas das doenças causadas pelo mosquito, definição de microcefalia e uma apresentação do Plano Emergencial de Enfrentamento do Mosquito Aedes aegyti do Recife.
Será realizada uma campanha educativa nas escolas, junto aos estudantes, na última semana de aula, ainda neste mês. A campanha será retomada e intensificada no início do ano letivo de 2016, com palestras nas unidades de ensino municipais para os alunos e também para os pais.
A Secretaria de Educação informou que a temática será inserida também nas mais diversas atividades realizadas nas escolas: feira de ciências, trabalhos escolares e eventos. Em janeiro, durante o período de férias escolares, a Secretaria de Saúde do Recife vai realizar vistorias nas escolas, creches e creches-escolas municipais, para eliminar focos do Aedes aegypti.
