Combate

''Não temos plano B'', diz ministro da saúde sobre o combate às doenças transmitidas pelo Aedes

Por falta de medicamento e vacina, Marcelo Castro defende como única forma de acabar com os casos de dengue, zika e chicungunha

Do JC Online
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Publicado em 14/01/2016 às 8:56
Foto: Elza Fiúza /Agência Brasil
Por falta de medicamento e vacina, Marcelo Castro defende como única forma de acabar com os casos de dengue, zika e chicungunha - FOTO: Foto: Elza Fiúza /Agência Brasil
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O combate ao Aedes aegypti é a única saída para conter a dengue, a chicungunha e a zika, doenças transmitidas pelo mosquito, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Castro. Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quinta-feira (14), o ministro considerou que todos os esforços devem ser concentrados na destruição dos focos de proliferação do Aedes.

"Não temos vacina ou remédio para as doenças transmitidas pelo mosquito. A zika, por exemplo, que está relacionada ao surto de nascimento de bebês com microcefalia, chegou ao Brasil no ano passado e nós ainda não temos remédios específicos. As medicações utilizadas são apenas para os sintomas", diz Castro, destacando que o único caminho para frear o crescimento no número de casos é acabar com o mosquito.

Para que o esforço de combate dê certo, no entanto, o ministro considera que a sociedade também deve tomar para si a responsabilidade."Aproximadamente dois terços dos criadouros do mosquito Aedes estão dentro das residências. Então, a população precisa colaborar prestando atenção aos possíveis criadouros", comenta o ministro.

Sobre a possibilidade de tornar legal o aborto no caso de fetos com microcefalia, Marcelo Castro acredita que será uma lei difícil de ser aprovada. "Enquanto Ministro da Saúde, nem de longe, posso defender algo assim. Mas o Congresso Nacional deve fazer um debate sobre o assunto", finaliza Castro.

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