A epidemia de arboviroses provocadas pelo Aedes aegypti é uma das causas da diminuição de doações de sangue no Hemocentro de Pernambuco (Hemope). A unidade de saúde registrou déficit de cerca de mil bolsas de sangue entre janeiro e fevereiro deste ano. Por isso, apela para que os pernambucanos se sensibilizem e tornem-se doadores.
“Com as epidemias que estão circulando no Estado e o adoecimento da população, muitos dos nossos doadores regulares não estão comparecendo por estarem doentes ou cuidando de familiares. Sabemos que estamos vivendo um período de epidemias e é necessário que a população se mobilize. Saímos de uma média de 8 mil bolsas para 7 mil, em um mês. A meta é manter o número de doadores de sangue”, ressalta a diretora do Hemocentro, Yeda Maia. Diariamente, cerca de 300 pessoas vão ao Hemope doar sangue.
Além do hemocentro do Recife, localizado no bairro do Derby, área central da cidade, interessados podem realizar a doação nas unidades do interior: Caruaru e Garanhuns, no Agreste; Arcoverde, Salgueiro, Petrolina, Ouricuri e Serra Talhada, no Sertão. O Hemope fornece hemocomponentes para os hospitais da rede pública, garantindo o atendimento aos pacientes que estão com sangramentos, em tratamento quimioterápico e para realização de cirurgias e transplantes.
O doador pode ir ao Hemope de segunda a sábado, das 7h15 às 18h30, inclusive nos feriados. Também é possível agendar a doação ligando para o 0800-081-1535. É preciso que ter entre 16 e 69 anos e pesar no mínimo 50 quilos. “É importante que o doador esteja se sentindo bem e que não esteja doente. Se contraiu dengue, zika ou chicungunha ou esteja com qualquer sintoma dessas doenças, só deve fazer a doação após 30 dias do desaparecimento desses sintomas”, explica a diretora de Hemoterapia, Ana Fausta.