Diabetes, hipertensão e colesterol, além de baixa autoestima e depressão. Essas são algumas das consequências da obesidade infantil não tratada, que podem repercutir até a vida adulta. Conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças no Brasil está pesando mais do que deveria.
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A obesidade em crianças, quando o peso está acima do normal, pode ser causada por diversos fatores. "Entre as motivações mais comuns estão a má alimentação, o sedentarismo e a genética ou até uma combinação de todos esses fatores", explica a nutricionista Lussandra Gallindo.
Para identificar se uma criança está com sobrepeso ou com obesidade, é preciso realizar o cálculo da curva do crescimento. "Determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), esta medida leva em consideração a altura, o peso, a idade e o sexo da criança. É importante sempre acompanhar este valor, para identificar o mais rápido possível algum aumento acima do recomendado", comenta Lussandra, destacando que o cálculo pode ser realizado por pediatras ou nutricionistas.
No caso de ser constatado que a criança está com o peso acima do considerado saudável, é hora de trabalhar por uma reeducação alimentar. "O correto e seguro para a saúde dos pequenos é uma alimentação repleta de frutas, verduras, legumes, folhas e fibras. Não é porque são crianças que podem comer qualquer coisa. É preciso restringir o consumo de gorduras, frituras e açúcares", alerta a nutricionista.