SAÚDE

Tradição no exame por imagem em Pernambuco

Rapidez do processamento e tecnologia digital garantem maior qualidade na radiologia

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Publicado em 17/06/2017 às 15:00
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Rapidez do processamento e tecnologia digital garantem maior qualidade na radiologia - FOTO: Ashlley Melo/JC360
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Quando ainda no século XIX o físico alemão Wilheim Rontgen descobriu que era possível usar um feixe de raios ionizantes para reproduzir imagens de ossos e de tecidos mais densos, certamente ele não podia imaginar que a sua descoberta seria ainda hoje uma ferramenta importante para identificar e tratar algumas doenças. O raio-x, como ficou conhecido, é considerado o ponto de partida da radiologia e do diagnóstico por imagem.

"Os métodos de imagem são complementares a avaliação clínica, eles não substituem a consulta com o médico. Eles podem ser utilizados em praticamente todas as patologias que afetam o corpo humano e são fundamentais tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento do tratamento", explica o radiologista Adriano Rocha de Sá, diretor médico do Instituto Diagnóstico José Rocha de Sá.

A evolução tecnológica proporcionou avanços importantes no diagnóstico por imagem. É o caso da tomografia computadorizada e da ressonância magnética, métodos mais modernos e capazes de proporcionar imagens com maior nitidez para os médicos, garantindo também mais segurança para os pacientes.

"Hoje, existem ferramentas capazes de analisar as imagens em vários planos e medir com muito mais precisão as pequenas lesões. Com isso, não só a qualidade do laudo aumentou como a produtividade do radiologista também. Consequentemente, a possibilidade de erros diminuiu", diz Adriano Rocha de Sá.

Em Pernambuco, o desenvolvimento da radiologia e diagnóstico por imagem está intimamente ligado ao nome do radiologista José Rocha de Sá, de 81 anos, presidente do grupo que leva o seu nome. Uma história que começou há quase 50 anos, em 1968, quando ele inaugurou a sua primeira clínica, apenas com um equipamento de raio-x.

"Tinham poucos radiologistas aqui no Recife e quase nenhum tinham formação específica e treinamento. Eram radiologistas improvisados que escolheram a profissão por oportunidade", relembra o médico José Rocha de Sá.

Com três unidades em funcionamento - Multimagem, Centro de Medicina Nuclear de Pernambuco (Cemupe) e Instituto Diagnóstico José Rocha de Sá - o grupo continua investindo em tecnologia.

"Trabalhamos com tecnologia, não podemos parar, acompanhar a evolução sempre será uma grande preocupação do Grupo Jose Rocha. A rapidez do processamento, a qualidade da imagem, a tecnologia que antes era analógica hoje é digital”, explica Erika Rocha, uma das sócias do Grupo.

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