SAÚDE

Menina de 4 anos morre em Salvador com suspeita de meningite

A criança manifestou os sintomas na sexta-feira (24)

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Publicado em 26/08/2018 às 12:12
Foto: Acervo/JC Imagem
A criança manifestou os sintomas na sexta-feira (24) - FOTO: Foto: Acervo/JC Imagem
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Uma menina de quatro anos morreu com suspeita de meningite em Salvador, na noite de sexta-feira (24). De acordo com parentes da criança, a suspeita foi do médico que a atendeu em uma clínica particular, em Itapuã, pouco antes da morte. 

Segundo uma amiga da família, a menina começou a ter sintomas ainda na sexta-feira. “Ela estava febril, foi para a clínica e teve uma crise convulsiva. Foi reanimada, mas teve outra crise convulsiva e depois faleceu”, contou a mulher, que não quis se identificar. 

A família aguarda o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para confirmar a causa da morte. Até a manhã deste sábado (25), não havia informações sobre o horário nem o local do sepultamento. 

Através da assessoria de comunicação, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que não foi notificada sobre o caso. A assessoria da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) não foi localizada pela reportagem. 

Contágio

A meningite é transmitida através do contato com pessoas infectadas, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta.

Como a doença pode ser causada por mais de um tipo de bactéria, não existe uma única vacina capaz de prevenir todos os casos. O que se tem são vacinas individuais contra Haemophilus influenzae e o Streptococcus pneumoniae, que podem causar meningite. 

A doença merece atenção redobrada e rapidez no tratamento porque alguns casos podem deixar sequelas. Entre as mais graves estão paralisias, surdez, diminuição da capacidade intelectual e quadro de epilepsia, com convulsões. Os casos de meningite por vírus, normalmente, não deixam sequelas.

Até maio, a Bahia tinha registrado 18 mortes, sendo oito em Salvador.

Saiba quais são os principais sintomas da doença:

Febre alta repentina;
Dor de cabeça intensa;
Pescoço rígido, que não permite encostar o queixo no tórax;
Náuseas e vômitos, estes, geralmente, em jato;
Confusão mental e dificuldade de concentração;
Convulsões; 
Fotofobia (incômodo com a luz);
Sonolência; 
Pequenas manchas vermelhas pelo corpo e recusa alimentar; 
Nos bebês, a moleira pode ficar tensa e abaulada;
Apresentam rigidez do corpo e ficam extremamente irritados, com choro intenso.

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