Saúde

Pernambuco registra 149 casos de zika, dengue e chicungunha na 1ª quinzena de 2019

Estado abre o ano com 61 municípios em risco de surto de dengue, zika e chicungunha

Da editoria de Cidades
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Publicado em 17/01/2019 às 15:20
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Estado abre o ano com 61 municípios em risco de surto de dengue, zika e chicungunha - FOTO: Foto: Fotos Públicas
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Durante os 12 primeiros dias de 2019, Pernambuco contabilizou 149 registros de pessoas que adoeceram com sintomas de arboviroses, sendo 130 de dengue, 18 de chicungunha e 1 de zika. Desse total, foram confirmados 3 casos de dengue. Além disso, em relação às gestantes com exantema, houve 2 registros de casos suspeitos de arboviroses. Não foram notificados óbitos pelas doenças no período. Os números são da Secretaria Estadual de Saúde, que considera dados das duas primeiras semanas epidemiológicas do ano - ou seja, de 30 de dezembro de 2018 a 12 de janeiro de 2019.

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Até o momento, menos da metade dos municípios pernambucanos apresentaram dados relativos ao 1º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano. Entre os que divulgaram informações, 61 municípios podem ter surto de dengue, zika e chicungunha. Outras 17 cidades estão em situação satisfatória. O LIRAa é um instrumento fundamental para o controle do mosquito e das doenças. Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito.

Verão

O verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças, como dengue, zika e chicungunha. A combinação do calor com chuvas favorece ao aumento da proliferação do mosquito e, consequentemente, do risco de infecção por essas doenças. Por isso, a recomendação do Ministério da Saúde é não descuidar, mesmo no período de férias.

É importante que a população verifique espaços dentro e fora de casa para eliminar todo e qualquer recipiente que possa acumular água e se transformar em criadouros do mosquito, como vasos de plantas, baldes e garrafas vazias. O cuidado também deve se manter por aquelas pessoas que optaram por não viajar.

A população também deve ficar atenta aos destinos onde vão passar as férias, e verificar quais cuidados devem ser tomados, como uso de repelentes e de roupas claras. As áreas com muita vegetação, por exemplo, estão propícias a ter grande circulação de mosquitos.

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