O ator Claudio Cavalcanti morreu no fim da tarde deste domingo, 29, aos 73 anos. Ele estava internado desde o dia 16 no Hospital Pró Cardíaco. Cavalcanti passou por cirurgia de coluna, na última terça-feira, 24, por conta de falência de uma vértebra, mas teve complicações cardiológicas. Ele esteve sedado desde então.
O cardiologista Carlos Eduardo Menna Barreto, que era genro do ator, explicou ao site GNT que Cavalcanti, após a cirurgia, sofreu um choque cardiogênico, em que há redução da capacidade de o coração bombear o sangue para o organismo. Com isso, há queda da pressão arterial e inadequada irrigação dos tecidos do organismo. Nos últimos dias, o quadro do ator evoluiu para insuficiência renal e, então, a falência múltipla dos órgãos.
Cavalcanti começou a trabalhar como ator aos 16 anos, no Teatro Brasileiro de Comédias (TBC), ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Britto e Fernanda Montenegro. Atuou em mais de 40 peças, participou de 39 novelas e 22 filmes. Seu trabalho político também teve destaque.
Defendendo a bandeira da defesa dos animais, foi eleito vereador em dois mandatos. Foi autor de 29 leis, entre elas as que proibiram animais em circo, rinhas de cães e rodeios na cidade do Rio. Elegeu-se deputado estadual, em 2006. Atualmente, estava à frente da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais.