Eterno jurado da bancada de Sílvio Santos, alçado da gaveta do trash para a prateleira do cult após alguns anos de atuação em humorísticos de alguma vanguarda na TV fechada, Sérgio Mallandro aproveita o bom momento para circular pelo País. Hoje, o senhor “vamos-fazer-glu-glu” aporta com seu stand-up comedy no Recife. A apresentação será realizada no teatro da Boa Vista.
Sem censura é o nome do show. “Esse é um show que tenho feito pelo Brasil, atraímos mais de um milhão de pessoas”, diz Mallandro, confirmando a boa fase. O espetáculo é como quase tudo que o comediante faz: autorreferente. Centrado em si, ele conta histórias vividas e divididas com algumas das estrelas de quem se aproximou ao longo da carreira. “Eu conto histórias hilárias minhas com Sílvio Santos, Xuxa, um resumo da minha carreira”, diz ele que, ao final, aposta na interatividade. “No final, ainda abro a Porta dos desesperados”, diz, sobre o quadro conduzido por ele na televisão dos anos 1980.
“Muita gente se surpreende com as histórias do show, eu sou um contador de histórias, conto histórias reais de uma forma muito engraçada, uma fórmula que tem dado muito certo”, diz o humorista, garantindo que seu show não é apenas um amontoado de “glu glu, yeah yeah”.
Mallandro é uma das figuras humorísticas mais conhecidas no Brasil. Com carreira oscilante desde a década de 1980, o artista segue se reinventando. No final do ano, dá início ao programa Pegadinhas do Mallandro, no canal pago Multishow.
