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Artista plástico Braz Marinho morre no Recife aos 52 anos

Paraibano radicado no Recife, ele sofreu um acidente automobilístico na quinta-feira da semana passada

Do JC Online
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Publicado em 06/02/2013 às 13:29
Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Paraibano radicado no Recife, ele sofreu um acidente automobilístico na quinta-feira da semana passada - FOTO: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
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O artista plástico paraibano radicado no Recife Braz Marinho Júnior, 52 anos, faleceu na manhã desta quarta-feira (6/2) no Hospital Getúlio Vargas, onde estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Getúlio Vargas em estado grave desde a última quinta-feira, quando sofreu um acidente na BR-232, quando voltava do município de Moreno, onde estava construindo uma casa.

O artista teve oito costelas quebradas, duas perfurações no pulmão, uma fissura no intestino, uma fratura na clavícula e outra exposta no braço, após seu carro ser atingido por outro veículo ao cruzar a estrada. Internado no HGV, Braz foi submetido a um cirurgia no intestino, quando teve uma parada cardíaca e foi reanimado.

Braz Marinho fez parte do coletivo Branco do Olho junto com os artistas plásticos Bruno Monteiro, Charles Douglas, Daniel Santiago, Eduardo Romero, Izidorio Cavalcanti, Luciana Padilha, Marcela Camelo e Rodrigo Cabral. Em 2012, o coletivo participou de uma Residência Artística da XVII Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira, em Portugal, após ser escolhindo com mais 23 artistas do japoneses, colombianos, brasileiros e portugueses.

Braz Marinho chegou a morar em Portugal entre os anos de 1990 e 1992, onde pintou painéis em azulejos e fez ilustração para publicidade.

Natural de Souza, na Paraíba, o artista plástico mudou-se para o Recife em 1970. Autodidata, participou do Salão dos Novos de Pernambuco de  1984, realizado no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco. Dois anos depois faria sua primeira individual.

Sua última individual ocorreu em junho de 2010, no Instituto de Arte Contemporânea da Universidade Federal de Pernambuco. Na exposição O auge do alôpro (gíria que remete ao termo amalucar) ele usou chaves, correntes e cadeados utilizados diariamente pelos pequenos comerciantes do Centro do Recife para criar suas obras, objetos e instalações.

 

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