Nesse espaço, dará início a etapa mais movimentada do festival, chamada Culminância Multicultural, na qual mais de 60 grafiteiros fazem intervenção coletiva nos muros da Compesa, da Escola Ana Rosa e do Colégio IEP. Além da pintura dos painéis, o final de semana conta com sorteio de telas, apresentação de trabalhos feitos em oficinas, DJs e bandas (veja o quadro ao lado).
Hoje, o set conta com os DJs Lotto, um apaixonado pelo rap, e Daga, que traz no repertório influências da bossa nova, samba rock e MPB. Além deles, sobem ao palco o MC Zé Ninguém, que se divide na carreira solo e no coletivo Chave Mestra, e Zé Brown, famoso por unir ritmos como o repente, a embolada e o aboio às batidas do rap, beat, break, soul, funk e rock. Sempre munido de seu pandeiro, o artista é o destaque musical do festival.
No site do festival (www.recifusion.com), é possível conhecer a lista heterogênea de grafiteiros que compõem o evento. “A gente sempre tenta selecionar artistas que estão nascendo agora, se dedicando. É importante fazer a cena crescer, criar respaldo no cenário mundial. Além disso participam artistas que já pintam há vinte anos”. diz Johnny.