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Guia do Recife de Gilberto Freyre ganha tradução em imagens

Recife - Freyre em frames, vai ocupar o Centro Cultural dos Correiros a partir do próximo dia 4 de outubro

Marcelo Pereira
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Marcelo Pereira
Publicado em 24/09/2013 às 15:14
Max Levay/Divulgação
Recife - Freyre em frames, vai ocupar o Centro Cultural dos Correiros a partir do próximo dia 4 de outubro - FOTO: Max Levay/Divulgação
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A Fundação Gilberto Freyre (FGF) anunciou nesta terça-feira (24) a inauguração da exposição fotográfica Recife – Freyre em frames, que irá ocupar o Centro Cultural dos Correiros a partir do próximo dia 4 de outubro. De acordo com a FGF, a mostra é uma contemplação visual da cidade guiada por textos do antropólogo Gilberto Freyre com fotografias de Max Levay Reis e cocuradoria do pesquisador Raul Lody, baseado no clássico Guia prático, histórico e sentimental da Cidade do Recife, que em 2014 completa 80 anos.

A mostra inédita e gratuita contará com visita guiada e fica em cartaz até o dia 29 de dezembro. Com fotografias de Levay, textos de Freyre, contará ainda com  a exibição do filme do cineasta Léo Falcão, cujo título é homônimo à obra do sociólogo pernambucano.

Levay selecionou mais de 50 imagens impressas em tecido “canvas” ou em papel telado, que compõe a série Cenas assinadas sobre o Recife, que se relacionam com os recortes textuais do Guia prático, histórico e sentimental da Cidade do Recife.

De acordo com o fotógrafo, que enfrentou o desafio de rever os itinerários do guia de Freyre para traduzi-lo em imagens que dialogam com o que ele escreveu,é possível trabalhar a cidade visualmente a partir de várias características. "A sua arquitetura peculiar com os seus casarios e sobrados, de influência árabe, holandesa, portuguesa e inglesa; as três ilhas que cortam e envolvem os rios e as pontes do Recife, sobretudo o Capibaribe; a religiosidade como costume no cotidiano da população, em especial aos domingos; ou através da cultura cosmopolita e plural que existe por aqui, fruto da herança dos diversos povos que passaram pela Veneza Brasileira. Gilberto Freyre era um visionário e, quando ele descreveu o Recife em 1934, ninguém havia escrito nada parecido sobre a cidade até então”, explica Levay.,

 

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