O colombiano Fernando Botero estabeleceu um recorde pessoal na segunda-feira com a venda de uma escultura por mais de 2,5 milhões de dólares na abertura do leilão de outono de arte latino-americana em Nova Iorque, onde um mural do mexicano Diego Rivera não encontrou comprador. Outros recordes foram batidos, incluindo os das pintoras mexicana Remedios Varo e mexicana de origem britânica Leonora Carrington.
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A grande estrela da noite era "Río Juchitán", realizado por Rivera em 1955 e seu primeiro mural a ser leiloado, mas que não encontrou um comprador disposto a oferecer os seis milhões de dólares pretendidos no leilão da Sotheby's. A peça integrava a coleção do empresário e filantropo mexicano recentemente falecido Lorenzo Zambrano.
Parte da mesma coleção, a obra "Hacia la torre", de Remedios Varo, superou as expectativas e foi vendido por 4,309 milhões de dólares, recorde para a artista. "La tentación de San Antonio", de Leonora Carrington, foi vendido por 2,629 milhões de dólares, o que também representa um recorde para a pintora e escritora.
De forma paralela, a casa Christie's abriu na segunda-feira as vendas de arte latino-americana, centradas em 18 obras de Botero. A monumental escultura "Adán y Eva", avaliada entre 1,8 e 2,5 milhões de dólares, foi vendida por US$ 2,573 milhões, um novo recorde para o artista.